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Estado do Rio tem 4.638 chances de estágio, aprendiz e emprego abertas

Em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho? O Estado do Rio tem 4.638 vagas abertas para todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 7 mil. Veja abaixo.

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A Secretaria estadual de Trabalho e Renda reúne no painel, ao todo, 1.049 chances de emprego, entre as quais 887 na Região Metropolitana. Alguns exemplos são 44 vagas para cozinheiro geral, 55 para motorista de ônibus, 10 para ferreiro, além de outras oportunidades.

Em qualquer caso, para se candidatar, é importante ter cadastro e currículo atualizados no Sistema Nacional de Emprego (Sine), que analisa o perfil do candidato e a vaga cadastrada pelo empregador. Basta ir a uma unidade do Sine, levando os documentos de identificação civil, carteira de trabalho, PIS/Pasep/NIT/NIS e CPF. Veja endereços e mais informações sobre as vagas aqui.

A Prefeitura do Rio reúne 1.209 oportunidades, sendo 835 vagas para trabalhadores em geral e 374 vagas para pessoas com deficiência. O destaque é para a contratação de 128 posições para pessoas com deficiência em lojas, em cargos como de operador de vendas, que exige ensino médio completo.

Quem não tem fácil acesso à internet pode se cadastrar comparecendo a um dos sete postos de atendimento, portando RG, CPF, PIS e currículo. Eles funcionam das 8h às 16h e ficam em Campo Grande (Rua Coxilha s/nº); Engenho Novo (Rua Vinte Quatro de Maio 931), Ilha do Governador (Estrada do Dendê 2.080), Jacarepaguá (Avenida Geremário Dantas 1.400, salas 172 e 173), Santa Cruz (Rua Lopes de Moura 58), Tijuca (Rua Camaragibe 25) e Centro (Avenida Presidente Vargas 1.997, no Ciad), que era exclusivo para pessoas com deficiência e, agora, atende também trabalhadores em geral. Um dos meios de se candidatar é preencher o formulário on-line, aqui.

Pessoas com deficiência têm a opção ainda de enviar o currículo para o e-mail vagaspcd.smte@gmail.com ou comparecer ao Ciad.

Para quem estuda

No CIEE Rio, são oferecidas 1.364 vagas. Dessas, 813 são para estudantes de nível superior, em cursos como Economia, Psicologia, Arquitetura e Urbanismo. Há também 551 postos disponíveis para alunos de nível médio e técnico, além de postos do programa Jovem Aprendiz.

As vagas são distribuídas em dez cidades em diferentes pontos do estado: Barra Mansa, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio de Janeiro e Teresópolis. Os interessados devem se cadastrar ou atualizar os dados pelo site www.ciee.org.br.

Há ainda 1.016 chances de estágio anunciadas pela Fundação Mudes. As carreiras do ensino superior com o maior número de vagas são: Administração (83), Ciências Contábeis (39) e Comunicação Social (14). Já as oportunidades destinadas ao programa Jovem Aprendiz somam 84 vagas. O valor da bolsa-auxílio pode chegar a R$ 2 mil. Para se candidatar, basta acessar este site.

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Teleférico da Providência volta a circular após sete anos parado; reforma custou R$ 42 milhões

Inaugurado em julho de 2014, e parado desde 2016, o Teleférico da Providência, no Centro do Rio, voltou a funcionar ontem, após uma fase de testes realizada no mês passado. O vaivém das gôndolas, entre a Praça Américo Brum, no alto do morro, e estações na Gamboa e na Central do Brasil, foi festejado por moradores da região histórica, considerada o berço da primeira favela carioca. O serviço terá retorno gradual: ao longo de abril, vai funcionar de terça a sexta, de 8h a meio-dia, e aos sábados, de 8h a 11h — às segundas-feiras, exceto em situações excepcionais (como hoje), ficará fechado para manutenção.

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O trajeto até o topo da favela, feito em 16 gôndolas, leva três minutos. A recuperação do sistema custou R$ 42 milhões à prefeitura.

— Sinto alguma tristeza toda vez que a gente tem que entregar algo que já entregou. Quando a gente celebra a volta da Transoeste ou inaugura um teleférico como esse, a gente vê o que maus governos podem significar para a vida das pessoas. Estamos trabalhando nisso aqui desde o dia que voltei (à prefeitura). Há oito anos, os moradores da Providência sobem e descem a ladeira — disse o prefeito Eduardo Paes, que participou da cerimônia de reinauguração.

Ele também comentou sobre a gratuidade do serviço:

— A prefeitura vai pagar essa conta. São aqueles equipamentos de mobilidade que não são sustentáveis. A gente sabia desde o início. Cada vez mais os governos têm um papel a cumprir.

Moradores festejam

Construído com recursos federais — um investimento de R$ 75 milhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento —, o equipamento parou de funcionar porque seu contrato de operação não foi renovado. Os moradores comemoram a volta do teleférico porque, entre outras vantagens, evitarão trajetos mais longos a pé — como o hoje feito pelo Túnel João Ricardo para quem vai à clínica da família ou à escola local.

A vendedora Rosana Batista Damasceno, de 53 anos, é nascida e criada na comunidade. Ela viu o projeto sair do papel e participou da primeira inauguração.

— Vi tudo acontecer. Ver o Teleférico ser reinaugurado traz muita emoção. Eu trabalho vendendo doces, e todos os dias subia e descia esse morro com a sacola cheia. Agora, posso até vender mais porque não preciso me preocupar com o peso. É uma felicidade para quem mora aqui — afirma a vendedora.

Sistema Imunana-Laranjal: novos testes indicam taxa zero de tolueno na água; força-tarefa ainda busca origem da contaminação

Auxiliar de serviços gerais, Janaína Silva Campos, de 47 anos, sai todos os dias de Campo Grande, na Zona Oeste, para trabalhar na Clínica da Família Nelio de Oliveira, ao lado da estação Américo Brum. Há quatro anos, ela caminha 20 minutos da Central até o alto da favela para dar expediente.

— A retomada é importante para quem mora, mas também para quem é de fora e trabalha aqui. Temos muitas crianças e idosos na comunidade. O Teleférico é importante para a locomoção dessas pessoas. Sei que vai ser de grande ajuda — diz Janaína.

No passeio em gôndolas envidraçadas, a paisagem é espetáculo à parte: os passageiros avistam a famosa escultura da Lua, do artista francês JR, instalada no centro cultural Casa Amarela, no alto do morro, além da roda-gigante e da Cidade do Samba, na Região Portuária.

— A vista me encantou, não tem preço —conta a estudante de enfermagem Cristina Souza, de 27 anos.

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Planos de saúde: com reajuste à vista, portabilidade é opção para tentar fugir de aumento. Veja regras

Depois do aumento de 4,5% nos medicamentos de uso contínuo, o próximo reajuste que deve pesar no bolso dos consumidores é o dos planos de saúde. A definição – pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – do percentual máximo para aumento dos contratos individuais ou familiares ainda não tem data para acontecer, mas tradicionalmente os números são divulgados entre maio e junho. Com o impacto no orçamento à vista, a portabilidade pode ser um caminho para o usuário escapar do reajuste e manter ativo o contrato de saúde privada.

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No ano passado, o aumento autorizado pela ANS foi de até 9,63%, com aplicação válida entre maio de 2023 e abril de 2024, de acordo com o mês de aniversário do contrato. Segundo a agência reguladora, o índice máximo de reajuste dos contratos individuais ou familiares, para o período de maio próximo a abril de 2025, ainda será calculado.

No último dia 31, terminou o prazo para que as operadoras entregassem os dados das despesas assistenciais do ano passado, que fazem parte da metodologia de definição do percentual limite. Também entra na fórmula o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde. Antes de ser divulgado, o percentual passa por análise da Diretoria Colegiada da ANS e por apreciação do Ministério da Fazenda.

A correção máxima impacta as mensalidades de 8.792.893 pessoas, o que representa 17,25% dos usuários de planos de saúde. Para 82,7% dos beneficiários, vinculados a contratos coletivos, não há limite estabelecido pelo órgão regulador. Apesar disso, o índice acaba sendo usado como parâmetro nas negociações entre clientes e operadoras dos contratos coletivos.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) justifica que o reajuste anual tem como objetivo manter o equilíbrio entre o uso dos serviços pelos beneficiários com a qualidade e a modernização do sistema.

“Nos últimos três anos (2021, 2022 e 2023) o setor registrou um prejuízo operacional acumulado de R$ 20 bilhões de reais. No mesmo período, a soma dos reajustes dos planos de saúde individuais/familiares ficou abaixo da inflação oficial, com uma média de 5,1% ao ano, evidenciando um desafio financeiro extremamente significativo, onde mesmo com os reajustes, as mensalidades não foram suficientes para o pagamento das despesas”, afirma a entidade.

Portabilidade x redução de carências

Apesar de os gastos privados com saúde – o que inclui os planos – terem reduzido nos últimos anos, como apontou o IBGE na última sexta-feira, outras despesas têm pesado no orçamento das famílias, como é o caso de medicamentos e exames. Neste contexto, a busca por um plano de saúde mais barato alivia o bolso. Segundo a ANS, no ano passado, esse foi o principal motivo dos usuários (40%) na hora de optar pela portabilidade de operadora. A procura por melhor qualidade da rede (21%) e cancelamento de contrato (18%) aparecem em seguida.

Especialista em Direito à Saúde do escritório Vilhena Silva, o advogado Rafael Robba observa que, para optar pela portabilidade, o usuário precisa primeiro entender se preenche todos os requisitos. Além disso, ele recomenda redobrar a atenção principalmente em caso de doença preexistente ou tratamento de saúde em curso.

– Em muitos casos o corretor oferece uma ideia de redução de carência, completamente diferente da portabilidade, que é o único mecanismo que vai afastar totalmente as carências já cumpridas no plano anterior. E a operadora de destino não pode exigir preenchimento da declaração de saúde, porque o usuário já cumpriu a carência no plano de origem – explica: – Por isso é sempre importante se certificar do que prevê o contrato, e também guardar trocas de e-mails e mensagens, para evitar transtornos.

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Requisitos

As regras da ANS determinam que para fazer a portabilidade é preciso ter um plano de saúde contratado a partir de 1º de janeiro de 1999 ou adaptado à Lei dos Planos de Saúde. Além disso, é preciso estar com o contrato ativo e em dia com os pagamentos. Os requisitos também exigir que o usuário tenha cumprido um período mínimo de permanência no plano de dois anos. Se já tiver pedido portabilidade antes ou tiver doença preexistente, o período aumenta para três anos.

Compatibilidade

Depois de conferir se os requisitos estão sendo preenchidos, o usuário deve consultar o Guia ANS de Planos de Saúde (ans.gov.br/gpw-beneficiario/) para verificar quais são os planos compatíveis com o seu contrato atual. Só é permitido mudar para um plano que seja da mesma faixa de preço do atual.

Como fazer a portabilidade?

Basta procurar a operadora para onde deseja migrar com a documentação necessária: comprovante de pagamento das três últimas mensalidades ou declaração da operadora de origem; comprovante de prazo de permanência (seja uma declaração do plano ou o contrato de adesão assinado); e relatório de compatibilidade ou nº de protocolo, ambos emitidos pelo Guia ANS.

Preciso cumprir carência de novo?

Não. As carências cumpridas passam para o novo plano. Caso o novo seguro exija carências que o beneficiário não tenha cumprido, é possível acatar apenas elas.

Quais são os prazos?

A operadora do novo plano tem até 10 dias para analisar o pedido de portabilidade. Caso não responda ao pedido após esse prazo, a portabilidade será considerada válida.

Operadora está dificultando. O que fazer?

As operadoras não podem selecionar clientes por fator de risco, como idade ou doença preexistente. Além disso, todas as empresas listadas no Guia ANS devem aceitar os novos clientes, ainda que em um tipo de plano diferente, como do individual para o coletivo.

Segundo Robba, em geral, as operadoras de origem não costumam dificultar o processo. Cabe a elas apenas a emissão de carta de permanência, espécie de declaração curta dizendo que o tipo de plano do beneficiário, desde qual data, o valor da mensalidade, e se o usuário está adimplente, para provar que ele preenche os requisitos.

– Possíveis dificuldades podem acontecer com as operadoras de destino, que eventualmente criam dificuldades ou recusam a portabilidade – diz.

Nesses casos, ele orienta que o beneficiário pode buscar a ANS, que notifica a operadora para aceitar a portabilidade ou explicar os motivos da recusa. Se ainda assim o problema não for resolvido, procurar a Justiça pode ser uma opção.

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Entenda como Zico contribuiu com a origem do Nova Iguaçu, adversário do Flamengo na final do Carioca

Adversário do Flamengo na final do Campeonato Carioca, o Nova Iguaçu tem sua origem ligada diretamente ao maior ídolo do rubro-negro: Zico. Com 34 anos de existência, o clube da Baixada Fluminense contou com um apoio direto do ex-jogador, quando ele era Secretário de Esporte do governo de Fernando Collor de Mello — entre 1990 e 1991 —, para obter a cessão do terreno que hoje abriga toda a sua estrutura.

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O Laranjão — apelido do Estádio Jânio Moraes, o presidente do clube — começou a ser erguido em 2005, tem capacidade para cinco mil pessoas e se encontra ao lado de uma sede bem organizada. A área de 135 mil metros quadrados abriga oito campos de futebol, quadras, piscina, dormitório, academia, entre outras coisas. Porém, no ano de fundação do Nova Iguaçu, era um terreno pertencente ao governo e que estava inutilizado.

— Um dia, o Zinho (ex-jogador) me ligou e perguntou se eu podia receber um pessoal de um clube que estava sendo fundado, e ele estava participando. Foram os dois irmãos, o Jânio e o Jorge (Moraes), e um grupo grande. O objetivo deles era um terreno do governo. Falei que estava disposto a ajudar e ia me inteirar — lembra Zico ao EXTRA:

Um dos campos do CT do Nova Iguaçu — Foto: Davi Ferreira

— Fui à área certa e me disseram que a possibilidade era grande, e não ia atrapalhar o que existia lá. Coloquei em contato direto e eles resolveram. Depois, fui ver o CT e estava muito legal, bom investimento.

Desde então, Zico não perdeu mais o contato com Jânio, Jorge e os dirigentes do clube. Este relacionamento rendeu convites ao Nova Iguaçu para que participasse de jogos contra o CFZ, seu clube de formação, e de algumas edições da Copa da Amizade Brasil-Japão, com a equipe sub-15.

O Galinho de Quintino dá destaque especial ao caráter formador do clube da Baixada, que revelou, ao longo do tempo, nomes como o ex-atacante Deivid. Natural do município, ele saiu da base laranja para brilhar com as camisas de Santos, Cruzeiro, Flamengo e Fenerbahce (Turquia). Neste último clube, foi treinado pelo próprio Zico.

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— Fico feliz de ter dado uma ajuda a um coirmão e de ver a chegada até a final. Eles não vêm fazendo isso só neste ano. Vêm em um crescimento, revelaram vários jogadores para o futebol brasileiro. É bom você ver um time do Rio de Janeiro, de uma área difícil, estar numa posição maravilhosa — concluiu Zico.

O reconhecimento de seu papel na História do clube é traduzido por Carlos Vitor, treinador da atual equipe e ex-jogador do Nova Iguaçu.

— Máximo respeito. Somos muito gratos. Ele entendeu a ideia e nos cedeu esse espaço. Fomos crescendo. Hoje, o Nova Iguaçu é um adulto e caminha com as suas pernas — destacou.

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Petrobras abre mil vagas de jovem aprendiz. Veja como se inscrever

A Petrobras vai abrir mil vagas no programa de jovem aprendiz. As oportunidades serão distribuídas em 13 estados e no Distrito Federal. As inscrições começam na próxima sexta-feira (dia 12), no site.

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Os selecionados terão salário mínimo integral (R$ 1.412), vale-transporte, 13º, férias, recolhimento de FGTS e possibilidade de adesão ao benefício de saúde, o Gympass.

Para o curso de aprendizagem básica, os interessados devem ter idade entre 14 anos e 22 anos e 8 meses. Já para o curso de técnico, a idade exigida vai de 14 anos até 22 anos e 3 meses. A idade máxima não se aplica aos candidatos que tenham deficiência.

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Além das chances voltadas para ampla concorrência, há cotas: 10% para pessoas com deficiência,10% para adolescentes em acolhimento institucional ou familiar e 15% para adolescentes egressos do trabalho infantil, além de oportunidades para adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.

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Artur Jorge deve conhecer jogadores do Botafogo nesta sexta e comandar primeiro treino

A era Artur Jorge já é uma realidade no Botafogo. Após negociar a rescisão com o Braga — anunciada ontem pelo clube, no valor de dois milhões de euros (cerca de R$ 10,6 milhões) —, o treinador português chegou na tarde de ontem ao Rio de Janeiro, acompanhado de John Textor, e assistiu à derrota da equipe para o Junior Barranquilla, por 3 a 1, na estreia da fase de grupos da Libertadores. No entanto, ainda não teve contato com os jogadores.

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Artur foi flagrado em um camarote do estádio Nilton Santos, tendo feito assim sua primeira aproximação com a torcida. O ambiente da derrota para os colombianos não permitiu grande celebração de sua chegada.

O português deve comandar seu primeiro treino amanhã, pois o elenco está de folga nesta quinta-feira. O alvinegro ainda não definiu a data para apresentação do treinador, nem fez o anúncio oficial.

Artur Jorge chega ao futebol brasileiro acompanhado de quatro profissionais: os auxiliares Franclim Carvalho e João Cardoso, o analista de desempenho André Cunha e o preparador físico Tiago Lopes.

Sua estreia deve ser na próxima quinta, contra a LDU, em Quito, no Equador. A partida é válida pela segunda rodada do grupo D da Libertadores, no qual as duas equipes iniciaram com derrotas — os equatorianos perderam para o Universitario, do Peru, por 2 a 1, na terça.

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Rio terá campanha de combate à discriminação com táxis e motoristas de aplicativo

Nesta quarta-feira será lançada a campanha “Mobilidade pela Diversidade”, fruto de um convênio da secretaria de Inclusão e Diversidade Religiosa da Prefeitura do Rio com a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e suas associadas (99, iFood, Lalamove e Uber). A ação quer promover o respeito à diversidade religiosa, de raça, de gênero e política. Também faz parte da campanha a Taxi.Rio, aplicativo municipal de táxi.

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Durante a campanha, mensagens serão enviadas para motoristas e entregadores parceiros e usuários dos aplicativos. Haverá informações relacionadas ao combate à discriminação e promovendo o respeito à tolerância religiosa. Na ação será ressaltado que é preconceito é crime.

— Visamos integrar a essência do respeito e da tolerância na vida cotidiana de nossa comunidade. Este projeto não é apenas um combate à discriminação, mas um passo adiante na valorização da diversidade religiosa, racial e de gênero que define nosso Rio — diz a Sergio Fernandes, secretário municipal de Inclusão e Diversidade Religiosa.

O diretor-executivo da Amobitec, André Porto, ressalta que entre os objetivos da associação está o desenvolvimento econômico e social de forma saudável, ética e eficiente.

— A capilaridade inerente ao serviço de transporte de passageiros e bens por meio de aplicativos possibilita disseminar entre a população os conceitos de tolerância à diversidade, tão importantes para uma convivência em sociedade mais harmônica — defende.

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Lembra dele? Único filho de Guilherme Karam celebra os 100 anos do avô, pai do ator

Guilherme Karam deixou na imaginação do público personagens inesquecíveis como o Zeca Bordoada na “TV Pirata”, o mordomo Porfírio na novela “Meu bem meu mal” e o vilão Baixo Astral no cinema. Mas entre o legado do ator, que morreu em 2016 aos 58 anos, está também seu filho, Gustavo Karam. Pouco frequente nas redes sociais, o rapaz de 26 anos postou um registro ao lado do avô, o militar aposentado Alfredo Karam, que acaba de completar 100 anos. “Comemorando o centenário do meu avô”, legendou ele.

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Gustavo Karam vive em Florianópolis, Santa Catarina, onde também mora sua mãe, a bibliotecária Betina Callado. Ele é formado em Direito e atualmente trabalha na área de consultoria jurídica. A saudade do pai famoso está presente nas postagens que faz, com vários registros ao lado do ator. “Lendas nunca morrem”, escreveu em uma delas.

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Veja fotos de Guilherme Karam e do filho

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Guilherme Karam com o filho Gustavo — Foto: reprodução/ instagram

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Gustavo Karam com a mãe Betina e o pai — Foto: Roberto Stuckert Filho

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Guilherme Karan e Miguel Falabella em 1987 — Foto: Foto Arthur Cavaliéri / Agência O Globo

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Guilherme Karam em 2001 — Foto: CLARICE CASTRO

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Guilherme Karam na novela “Meu bem meu mal” — Foto: reprodução/ instagram

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Guilherme Karam no filme “Super Xuxa contra o Baixo Astral” — Foto: divulgação

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Gustavo Karam — Foto: reprodução/ instagram

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Gustavo Karam com a mãe Betina — Foto: reprodução/ instagram

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Gustavo Karam com o avô Alfredo Karam — Foto: reprodução/ instagram

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Gustavo Karam — Foto: reprodução/ instagram

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Guilherme Karam com o filho Gustavo — Foto: reprodução/.instagram

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Gustavo Karam — Foto: reprodução/instagram

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Guilherme Karam na novela “América” — Foto: divulgação/ tv globo

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Gustavo Karam — Foto: reprodução/ instagram

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Ator morreu em 2016

Guilherme Karam, que sempre foi bastante discreto na vida pessoal, era casado com a bibliotecária aposentada Betina Callado, com quem teve Gustavo Callado. “Estávamos juntos há 18 anos. Até uma vez saiu que nos separamos, mas nunca teve nada disso. Temos um apartamento aqui em Florianópolis”, disse ela em entrevista ao EXTRA, em julho de 2016.

Betina contou na época que conheceu Guilherme Karam em 1989, quando ele foi até Florianópolis para apresentar um espetáculo. “Nos conhecemos e começamos a namorar apesar da distância. Eu era servidora federal e não podia pedir transferência e ele tinha o trabalho dele no Rio. Nos víamos sempre que dava”.

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Gustavo Karam com a mãe Betina e o pai — Foto: Roberto Stuckert Filho

Guilherme Karam com o filho Gustavo — Foto: reprodução/ instagram

Doença degenerativa

Guilherme Karam herdou a síndrome de Machado-Joseph da mãe, que repassou também aos outros três filhos. Dois morrerem, além da mãe, e uma irmã de Karan se mantém em uma cadeira de rodas. “Ele herdou da mãe. Perdi um filho com a mesma doença. Guilherme ficava na cadeira de rodas o tempo todo. Tinha horas em que ele estava lúcido e outras que não”, contou seu pai, Alfredo, na época em que o ator estava internado em um hospital no Rio. A síndrome de Machado-Joseph é uma doença autossômica dominante, o que significa que ela é genética e hereditária, podendo ser transmitida pelo pai ou mãe.

Guilherme Karam na novela “Meu bem meu mal” — Foto: reprodução/ instagram

Guilherme Karam na novela “América”, a última novela — Foto: divulgação/ tv globo

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Polícia Militar estica validade de coletes vencidos

A Polícia Militar do Rio prorrogou por nove meses a validade de 6.780 coletes a prova de balas que já estavam vencidos ou prestes a estourar o tempo limite de uso. A decisão foi publicada num boletim da corporação na última segunda-feira, respaldada por laudos de eficiência balística aprovados e emitidos pela própria empresa que produziu o equipamento. Com isso, coletes que tinham data de vencimento entre novembro de 2023 e maio de 2024 continuarão sendo utilizados pelos agentes nas ruas ao longo dos próximos meses. Medida que gerou preocupação da Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Assinap).

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— Vamos supor que o pior aconteça, e que o colete não funcione. Para quem vai esse ônus? Com certeza, para a família do policial, que foi exposto pelo Estado sem a proteção devida — reagiu Márcia Cordeiro, presidente da associação.

No boletim da semana passada, a Secretaria de Gestão Administrativa da PM tornou públicos os laudos realizados pelo laboratório NTS Belcamp, ratificados pela empresa Glágio do Brasil Proteção Balística Ltda, fabricante dos “coletes balísticos nível de proteção III”. Segundo os documentos, os testes foram feitos com quatro amostras do equipamento balístico, com numerações de série pertencentes aos lotes em “uso na corporação”. Diante do observado, o texto afirma:

“A solução balística licitada apresenta índices satisfatórios de durabilidade e, no atual estado, considerando os resultados obtidos, a Glágio prorroga a utilização dos coletes após o vencimento da validade por mais nove meses”.

‘Primeira necessidade’

Ao considerar essa renovação temerária, a presidente da Assinap questiona, inclusive, o número de coletes submetidos aos exames.

— Os testes foram feitos em apenas quatro coletes. O que, ao nosso ver, é uma amostragem bem reduzida, demonstrando a intenção econômica por trás de uma decisão com relação a equipamentos de primeira necessidade para o trabalho policial no Rio — ressaltou Márcia. — Há também que se avaliar o lado psicológico do agente de segurança pública, uma vez que a corporação, ao agir desse modo, não garante a eficácia do uso (dos coletes) em situações de extremo risco, às quais os policiais militares estão submetidos diariamente — criticou em seguida.

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A PM, por sua vez, afirma em nota que os coletes “estão em perfeitas condições”, mas que os que já tinham vencido desde novembro não estavam sendo usados pelos policiais antes da realização dos testes. Além disso, diz que as avaliações para ampliar a validade foram pedidas pela corporação para “verificar a durabilidade e garantir a segurança dos seus policiais, enquanto o processo de compras dos novos coletes não está concluído”. Questionada, até ontem à noite a polícia não tinha informado, no entanto, quando deve ocorrer a aquisição de outros lotes do equipamento de proteção, nem respondeu sobre um possível atraso na compra.

Ainda de acordo com a corporação, a Glágio do Brasil realizou quatro testes nas amostras dos coletes usados diariamente pelos policiais militares: os de eficiência balística das placas nível III frontal e dorsal com calibre 7,62 (fuzil) e os de eficiência balística painel nível frontal e dorsal com os calibres 9mm e 44 Magnum (pistola). Para a PM, os resultados apresentaram índices satisfatórios.

Investigação anterior

Já a Glágio do Brasil, procurada desde a última quinta-feira, não se pronunciou. Em setembro do ano passado, a empresa chegou a ser citada numa representação da Polícia Federal enviada à Justiça que culminou na deflagração da operação Perfídia, para apurar suspeitas de corrupção na intervenção federal na Segurança Pública do Rio, em 2018, e que tinha o ex-interventor, o general Walter Souza Braga Netto, como um dos investigados. Na época, havia indícios de sobrepreço de R$ 4,6 milhões na compra de coletes balísticos.

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No centro das suspeitas estava a contratação, com dispensa de licitação, da empresa americana CTU Security LLC para fornecer 9.360 coletes capazes de resistir a tiros de fuzil, que seriam entregues à Polícia Civil fluminense. À época, foram investigados crimes de “patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa”. Assim como fraude ao caráter competitivo de licitação, em razão do conluio das empresas Inbraterrestre Indústria e Comércio de Materiais de Segurança e Glágio do Brasil Proteção Balística — a mesma que agora prorrogou a validade de 6.780 coletes vencidos —, por suposto conhecimento prévio da intenção de compra dos coletes pelo Gabinete de Intervenção Federal.

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Reynaldo Gianecchini abre o jogo sobre paternidade e vaidade aos 51: ‘Tenho medo de colocar coisas na cara, pois tive um câncer’

Reynaldo Gianecchini vive pela primeira vez a experiência de ser pai de três crianças em “Uma família feliz”, filme que estreia na próxima quinta-feira nos cinemas. No longa, um suspense dramático de Raphael Montes e direção de José Eduardo Belmonte, o ator dá vida a Vicente, marido da protagonista interpretada pela amiga Grazi Massafera. O telespectador verá o galã levando o maior jeito com criança, trocando fralda de recém-nascido e cuidando das gêmeas de 9 anos, enquanto a mulher vive o puerpério e uma depressão pós-parto. O personagem fez com que o ator de 51 anos sentisse o gostinho da paternidade. Um tema, aliás, que mexe muito com ele.

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“Foi uma delícia exercitar esse lado. Eu quis viver essa paternidade que nunca vivi na vida. Esse foi um dos motivos que me fizeram aceitar esse projeto. Embora eu seja um ótimo tio e adore crianças, não tive a experiência da paternidade. Tenho muito tesão em personagens que vivem histórias diferentes da minha”, diz Giane, entregando um momento de emoção que teve com o bebê em cena: “Teve um dia que ele não parava de chorar, e eu peguei no colo e consegui fazê-lo dormir. Aquele dia me caiu uma lágrima. Comecei a chorar de emoção porque consegui fazer uma criança se acalmar e dormir”.

“Um dia, quem sabe, se eu tiver uma parceria e queira ter um filho. Essa hipótese existe, mas não é uma preocupação para mim”.

Veja fotos de Reynaldo Gianecchini

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Reynaldo Gianecchini em ensaio nu — Foto: Arquivo/Divulgação

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Reynaldo Gianecchini em ensaio nu — Foto: Arquivo/Divulgação

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Reynaldo Gianecchini em cena de “Verdades secretas’ — Foto: Reprodução/Globo

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Reynaldo Gianecchini em ensaio sensual — Foto: Arquivo/Divulgação

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Divulgação

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Instagram

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Instagram

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Gianecchini e Mister — Foto: Reprodução/Instagram

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Reynaldo Ginecchini aos 50 anos — Foto: Globo

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Instagram

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Instagram

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Instagram

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O ator Reynaldo Gianecchini e Marília Gabriela — Foto: Arquivo/Instagram

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O ator Reynaldo Gianecchini e Marília Gabriela — Foto: Arquivo/Divulgação

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O ator Reynaldo Gianecchini — Foto: Reprodução/YouTube

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Reynaldo Gianecchini aos 25 anos e aos 50 anos — Foto: Instagram

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Aos 51, Reynaldo Gianecchini nega harmonização e diz que rosto mudou — Foto: Globo e Reprodução/YouTube

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Reynaldo Gianecchini e Thales Bretas jantam juntos e deixam local no carro do médico — Foto: Fotos EXTRA

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Reynaldo Gianecchini e Thales Bretas jantam juntos e deixam local no carro do médico — Foto: EXTRA

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Reynaldo Gianecchini e Thales Bretas jantam juntos e deixam local no carro do médico — Foto: EXTRA

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Reynaldo Gianecchini será encarnar Mitzi/Tick, uma das drag queens protagonistas do musical “Priscilla, Rainha do Deserto” — Foto: Divulgação

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Reynaldo Gianecchini é Vicente no filme “Uma família feliz” — Foto: Juliana Braz

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Reynaldo Gianecchini fala de vaidade aos 51 anos — Foto: Netflix/Divulgação

Ator fala sobre sua sexualidade

Reynaldo Gianecchini é Vicente no filme “Uma família feliz” — Foto: Juliana Braz

Bastante ligado à família — o pai do ator morreu em 2011, nos braços dele, e os dois tinham se reaproximado anos antes —, Gianecchini sempre se emociona com a relação de pais e filhos. “E quando você não consegue a comunicação por alguma razão, eu acho muito sensível. Isso pega muito”, diz. E será que já passou pela cabeça do galã se tornar pai?

“Se eu for, quando eu for, se um dia vir a ser pai, eu vou ser um ótimo pai. Gosto de educar criança, tenho paciência e gosto. Mas não é uma preocupação. Filho vem de um momento, de uma decisão sua, porque você quer. No meu caso, seria se eu tivesse uma parceria muito incrível e achasse que fosse o momento. Não tenho vontade de ter um filho independente. Um dia, quem sabe, se eu tiver uma parceria e queira ter. Pode ser. Essa hipótese existe, mas não é uma grande preocupação para mim”.

Na visão do ator, o novo filme ajuda a refletir o mundo das aparências, já que mostra o lado que os personagens querem esconder. “É um filme sobre o que é escondido. É, talvez, para a gente refletir: numa sociedade onde a gente fica sempre numa máscara social, fingindo ser uma coisa, escondendo de verdade o que a gente sente, quem a gente é”, analisa.

E Giane sabe muito bem quem é e o que quer. Nos últimos anos, ele tem sido visto em papéis desafiadores, que exigem uma entrega que vai além da vaidade. Como o Matias Carneiro, um abusador de mulheres em “Bom dia Verônica”, série em que gravou ainda uma cena de beijo com Rodrigo Santoro. O ator também protagonizou a peça “A herança”, com a temática LGBTQIA+.

“Hoje em dia, penso muito em me desafiar em lugares em que eu não me desafiei. E isso tem a ver menos com o personagem e mais com outras formas de atuação em outras narrativas. Sempre fiz uma novela e uma peça. No teatro, tive a oportunidade de fazer personagens bem diferentes que fogem um pouco da figura do galã. Na televisão, fiquei mais ou menos naquela zona de galã e alguns anti-heróis. Acho que tive boas oportunidades na televisão. Mas agora eu busco me exercitar em outras experiências que não na novela. Essa fase, para mim, já passou um pouco. Quero fazer coisas mais curtas, personagens com outras narrativas, e ainda sobra tempo para você viver um pouco. Estou nessa de deixar ver como os novos desafios vão me tirar da zona de conforto”.

“Estou num desafio gigante, que me tira da zona de conforto: dançar num salto 15 para viver uma drag no teatro.”

A próxima missão será encarnar Mitzi/Tick, uma das drag queens protagonistas do musical “Priscilla, Rainha do Deserto”, que estreia 7 de junho, em São Paulo. Como em todos os trabalhos, o ator tem mergulhado de cabeça no projeto. Só que agora o desafio é outro.

“A arte drag é umas das coisas mais legais, difíceis e complexas. É uma arte linda que quero exaltar. Elas são muito completas, têm humor, são engraçadas, mudam a cara, têm aqueles figurinos exuberantes. Elas cantam, dançam, é um universo de um artista de uma grandeza gigante. Não é só dançar, é dançar num salto 15. Tenho muito respeito pelo meu trabalho e quero sempre engrandecer os personagens que faço”, adianta ele.

Reynaldo Gianecchini será encarnar Mitzi/Tick, uma das drag queens protagonistas do musical “Priscilla, Rainha do Deserto” — Foto: Divulgação

“Estou amando esse meu processo de amadurecimento. Me sinto infinitamente melhor de quando eu era jovem.

O ator tem vencido obstáculos e dedicado boa parte do tempo ao novo projeto, com aulas de canto e dança. O tempo, aliás, é algo com o qual ele lida muito bem.

“Estou amando esse meu processo de amadurecimento. Me sinto infinitamente melhor do que quando eu era jovem. Claro que tento me cuidar. Quero estar bem dentro da minha idade. Mas não quero parecer que eu tenho 30 anos. Não me recuso a envelhecer. Cuido muito da minha alimentação, estou sempre em atividade física e, mais que tudo, eu cuido da minha cabeça. Já foi lindo ser jovem, cheio de colágeno na cara e cheio de disposição para fazer dez coisas ao mesmo tempo. Agora estou numa fase em que você escolhe melhor, você quer as coisas com mais qualidade e quer se desafiar mais, porque hoje você não está tão preocupado em agradar nem provar nada para ninguém. Você só quer se desafiar e ter o prazer de trabalhar e fazer coisas novas. Ter o prazer de se renovar no que você já estacionou ali numa zona de conforto. Esse é o meu prazer. Nunca me senti tão bem”.

“Jamais mudaria meu rosto.”

Giane revela ser adepto a procedimentos estéticos não invasivos e diz que jamais se submeteria a harmonização facial.

“Eu jamais gostaria de mudar meu rosto. Tenho muito medo de colocar coisas na cara, já que eu tive um câncer. Não gosto de elementos estranhos, muita química. Tenho pavor disso. Tenho pavor de cirurgia, de procedimento invasivo. Isso eu não fiz. Acho que hoje em dia tem uma tecnologia muita boa e no processo de estimular colágeno e evitar o envelhecimento, que as células não envelhecem tão rápido. Isso eu acho legal. Enquanto tem essa tecnologia para prevenir e não deixar envelhecer tão rápido, eu acho bacana”.

Reynaldo Gianecchini e Grazi Massafera em cena de ‘Uma família feliz’ — Foto: Divulgação

Elenco de ‘Uma família feliz’ com o roteirista Raphael Montes e diretor José Eduardo Belmonte — Foto: Vicor Prata Vieira

Aos 51, Reynaldo Gianecchini nega harmonização e diz que rosto mudou — Foto: Globo e Reprodução/YouTube

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