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plataforma de petróleo

EUA querem ajudar Brasil a aprimorar leilões de petróleo, diz secretário de Energia

O governo dos Estados Unidos está disposto a ajudar o Brasil a desenhar modelos mais eficientes para seus leilões de petróleo, disse o secretário de Energia norte-americano no domingo, após um megaleilão de direitos exploratórios brasileiro ter frustrado expectativas em novembro do ano passado.

O governo do presidente Jair Bolsonaro tentou vender quatro áreas offshore de produção de petróleo em licitação que teria arrecadado 106,5 bilhões de reais em caso de sucesso total, mas apenas duas das áreas atraíram ofertas, ambas de consórcios liderados pela estatal brasileira Petrobras.

Embora alguns membros do governo e executivos da indústria de petróleo tenham qualificado a licitação como um sucesso, a maior parte deles admitiu um fiasco, culpando as complexas regras do leilão pela falta de interesse global pelos ativos.

Pelas regras, o vencedor das áreas teria que travar complexas negociações com a Petrobras sobre compensações por investimentos já realizados pela companhia.

Ao falar com jornalistas no domingo, no Rio de Janeiro, o secretário de Energia dos EUA, Dan Brouillete, reconheceu essas questões e disse que os norte-americanos estão preparados para ajudar em futuras licitações.

“Nós vimos o que aconteceu no último leilão, com os blocos. Nós entendemos, eu acredito que com bastante clareza, por que alguns investidores podem ter preferido ficar de fora”, afirmou Brouillette.

“E nós estamos prontos para ajudar, se assim quiserem ou precisarem, ajudar na formatação de novos leilões que possam ter resultados mais condizentes com os desejos do governo brasileiro.”

O secretário de Energia dos EUA está em uma visita oficial ao Brasil principalmente para celebração de uma colaboração em energia nuclear.

Nesta segunda-feira, a norte-americana Westinghouse vai assinar uma carta de intenções com a estatal brasileira Eletronuclear, da Eletrobras, para ajudar a prolongar a vida útil da usina nuclear de Angra 1, no Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: Extra

Coronavírus na China

China tem 9ª morte provocada pelo coronavírus; já são mais de 400 casos

Transmissão entre humanos causa pneumonia. EUA, Japão, Tailândia, Taiwan e Coreia do Sul também confirmaram casos da doença.

Subiu para 9 o número de mortos devido ao coronavírus, que já infectou 440 pessoas na China, segundo as autoridades de saúde do país asiático informaram na noite desta terça-feira (21).

Os primeiros casos foram registrados em Wuhan, uma megalópole de 11 milhões de pessoas na região central do país. Depois, o vírus, que provoca um tipo de pneumonia, chegou a Macau, na costa sul chinesa, e a vários países.

Os EUA registraram o 1º caso na terça-feira (21). Japão, Tailândia, Taiwan e Coreia do Sul também já foram afetados, como mostra o vídeo abaixo. Na Austrália, há um caso suspeito de um homem que viajou a Wuhan e está passando por exames, em local isolado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúne nesta quarta em Genebra, na Suíça, e pode decretar “emergência de saúde pública de interesse internacional”.

Até o momento, a OMS usou essa denominação apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009), o zika vírus ( 2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e atinge a República democrática do Congo desde 2018.

Apelo para não viajar

Autoridades fizeram apelos para que as pessoas não viagem para a cidade de Wuhan. Milhões de chineses, por todo o país, costumam se deslocar por causa do feriado do Ano Novo Lunar, que acontece nesse semana. Mesmo os que moram fora do país costumam regressar nessa ocasião.

“Basicamente, não vá a Wuhan. E quem estiver em Wuhan não deixe a cidade”, declarou o diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, Li Bin. Ele também alertou que o coronavírus pode sofrer mutação e se propagar mais rapidamente.

A comissão anunciou medidas para conter a doença como a desinfecção e a ventilação de aeroportos, estações de trem e shoppings.

“Quando for necessário, os controles de temperatura também serão adotados em áreas-chaves e locais muito frequentados”, informou a comissão.

Aeroportos na Turquia, na Rússia, nos Estados Unidos e na Austrália estão utilizando monitores infravermelhos para identificar possíveis casos da doença. O aeroporto de Heathrow, em Londres, separou um terminal só para os viajantes que chegam de regiões já afetadas pelo vírus.

1º caso nos EUA

De acordo com a imprensa americana, um viajante da China foi diagnosticado após desembarcar em Seattle, cidade dos EUA no estado de Washington, no último dia 15. A identidade dele está sendo preservada pelas autoridades de saúde do país, mas o Hora 1 informou que a vítima tem cerca de 30 anos, é um homem e está sendo mantido isolado em um hospital.

Sintomas e transmissão

Chamado de 2019-nCoV, o coronavírus causa febre, tosse, falta de ar e dificuldade em respirar. É um tipo de pneumonia que é transmitida de pessoa para pessoa.

Parece ser uma nova cepa de um coronavírus que não havia sido previamente identificado em humanos — coronavírus são uma ampla família de vírus, mas poucos deles são capaz de infectar pessoas.

O período de incubação e a origem do vírus ainda não foram identificados. Porém, a fonte primária é provavelmente um animal, de acordo com a OMS. As autoridades chinesas vincularam o surto a um mercado de frutos do mar na cidade chinesa de Wuhan, onde os primeiros casos foram registrados.

Pelo menos 15 trabalhadores da área da saúde, que teriam tido contato com os doentes, também foram infectados.

Surto

Os novos casos trouxeram de volta os registros da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), outro tipo de coronavírus que surgiu na China nos anos de 2002 e 2003, resultando na morte de quase 800 pessoas em uma pandemia global.

Dois casos já foram identificados na Tailândia, um no Japão e um na Coreia do Sul, enquanto as Filipinas também relataram nesta terça-feira um primeiro caso suspeito.

Taiwan, ilha autogovernada que a China reivindica como sua, também confirmou uma infecção pelo vírus, uma mulher que retornou de trabalho em Wuhan.

Fonte: G1

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Dona da Louis Vuitton confirma interesse na Tiffany. Oferta de compra seria de US$ 14,5 bilhões

Aquisição será a maior já feita pelo grupo francês, caso se concretize, e o ajudaria a crescer no mercado de joias dos EUA

O grupo francês LVMH, dono das marcas Louis Vuitton e Givenchy , confirmou nesta segunda-feira interesse na joalheria Tiffany. Segundo a Bloomberg, o conglomerado francês teria ofercido US$ 14,5 bilhões pela compra da marca americana, em um negócio que expandiria a presença do conglomerado europeu no mercado de luxo americano e no segmento de joias.

O grupo fez a oferta de aquisição pela marca nova-iorquina no começo do mês, publicou a Bloomberg News no sábado, citando fontes anônimas. A proposta prevê que o acordo envolva apenas dinheiro e avalia a Tiffany em US$ 120 por ação, valor 22% maior que a cotação de fechamento de sexta-feira. As ações da Tiffany subiram para US$ 117,50 nas negociações no pré-mercado nos Estados Unidos.

Segundo as fontes, a Tiffany ainda está analisando a proposta, e nada foi fechado.

  • A Tiffany pode se mostrar uma aquisição interessante para a LVMH, cuja penetração ainda é pequena no segmento de joas – disse Deborah Aitken, analista sênior do setor de luxo da Bloomberg Intelligence.

O segmento de marcas de joias cresce cerca de 6% ao ano, ritmo mais acelerado que o de relógios de alto padrão. Por isso, observou a analista, a compra da Tiffany ajudaria a LVMH a competir contra rivais como a suíça Richemont, dona das marcas Cartier e Van Cleef & Arpels.

Um estudo da consultoria McKinsey revelou que a LVMH representava apenas 20% do mercado de joias em 2014, um número que espera dobrar até 2020.

Caso se concretize, a aquisição seria a maior já feita pelo fundador e presidente da LVMH, Bernard Arnault, homem mais rico da Europa e cujo grupo também detém a marca de joias Bulgari, a varejista de cosméticos Sephora, os relógios Hublot e os champanhes Dom Perignon. Até então, a maior aquisição do grupo foi a Christian Dior, em 2017, por US$ 7 bilhões.

‘Bonequinha de luxo’

Com 182 anos de história, a Tiffany é uma das marcas mais conhecidas do setor de jóias nos EUA e entrou na cultura popular por meio do livro “Bonequinha de luxo”, de Truman Capote. A obra virou filme estrelado por Audrey Hepburn.

Os EUA são a segunda região mais importante para o grupo francês, atrás da Ásia. Na semana passada, a LVMH abriu uma nova fábrica da Louis Vuitton no Texas, em cerimônia com a presença do presidente americano Donald Trump e sua filha Ivanka.

As ações da Tiffany subiram 22% este ano, com a empresa sendo avaliada em US$ 12 bilhões. Já os papéis da LVMH aumentaram 49%, com uma capitalização de mercado de cerca de US $ 215 bilhões.

A companhia superou as estimativas de analistas, com um ganho de 19% nas vendas para seus principais negócios de moda e couro no último trimestre.

Fonte: O Globo