Skip to content

Jair Bolsonaro - 2. page

Jair e Karol

YOUTUBER BOLSONARISTA GANHA CARGO NA EBC

Karol Eller é amiga de Jair Renan e vai ganhar mais de R$ 10 mil

A youtuber bolsonarista Karol Eller ganhou um cargo na EBC do Rio de Janeiro, com um salário de R$ 10.700.

Eller tem passe livre no Palácio do Planalto e até no Palácio da Alvorada, onde gravou vídeos com o “papito” Jair Bolsonaro .

É amicíssima de Jair Renan, o filho mais novo do presidente, e fez campanha para Bolsonaro, citando a boa relação dele com ela, homossexual assumida, como um suposto indicativo de que Bolsonaro não é homofóbico.

Além das baladas, Karol Eller esteve com Jair Renan no palanque presidencial do 7 de setembro e pegou carona nos carros da Presidência.

Antes da boquinha na EBC, Eller tinha um cargo de confiança na Assembleia de Minas Gerais, no gabinete do deputado Coronel Sandro, do PSL.

Acabou a mamata, talquei?

Fonte: Época

jair-bolsonaro

Bolsonaro é denunciado ao Tribunal Penal Internacional por ‘crimes contra a humanidade’

Representação afirma que o presidente incita o genocídio de povos indígenas do Brasil

O presidente Jair Bolsonaro foi denunciado nesta quarta (27) no Tribunal Penal Internacional (TPI) por “crimes contra a humanidade” e “incitação ao genocídio de povos indígenas” do Brasil. A representação é da Comissão Arns e do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos.

EU ACUSO

O TPI avaliará se abrirá investigação. A denúncia diz que Bolsonaro incitou violência contra populações indígenas e tradicionais, enfraqueceu a fiscalização e foi omisso na resposta a crimes ambientais na Amazônia.

DE FORA PARA DENTRO

“Aqui não encontramos um caminho eficiente. Indo para lá [o TPI], esperamos estimular as forças internas do Brasil para apurarem essas questões”, diz o presidente da Comissão Arns, o ex-ministro José Carlos Dias.

SEM FRONTEIRAS

Também assinam a peça o ex-ministro José Gregori e os advogados Antonio Carlos Mariz de Oliveira, Eloisa Machado e Juliana Vieira dos Santos. O TPI iniciou as atividades em 2002 e costuma se dedicar a casos de genocídio e crimes contra a humanidade.

FOGO

Entidades de direitos humanos temem que a nova versão do Código Penal Militar, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na terça (26), vire licença para matar civis, por ampliar o conceito de legítima defesa. Uma emenda isenta o militar que usar força para prevenir agressão. Hoje, é necessário ameaça real ou iminente.

VIP

“É um sinal concreto da corrosão dos valores democráticos”, diz Hugo Leonardo, presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, para quem o artigo cria um excludente de ilicitude próprio para militares e PMs.

CRITÉRIOS

Relator do projeto, General Peternelli (PSL-SP) diz que não pretende dar alvará para ninguém matar. “A possibilidade de agressão tem de estar muito clara e definida”, afirma ele, que consultou a Defesa e a Justiça Militar.

EM CONJUNTO

O PSOL entrou com representação no Ministério Público Federal contra a indicação de Sérgio Camargo como presidente da Fundação Palmares por seu “histórico de ataques à população negra”.

SOBRE O PALCO

Os atores Lavínia Pannunzio e Lee Taylor fizeram uma leitura encenada da peça “Calígula” com direção de Eric Lenate. O espetáculo foi apresentado na terça (26) no Sesc Consolação como parte do projeto “7 Leituras, 7 Autores, 7 Diretores”. Os também atores Cláudio Curi e Ana Cecília Costa e as diretoras Eugênia Thereza de Andrade e Mika Lins, estiveram lá.

PÉ ATRÁS

Pelo menos três em cada quatro paulistanos não confiam em instituições como Congresso, prefeitura e partidos políticos. A informação é do Índice de Democracia Local (IDL), do Instituto Sivis.

APATIA

Ainda de acordo com a pesquisa, 38% dos paulistanos dizem que não votariam se não fossem obrigados. O estudo, com 2.417 entrevistas, será lançado em 5 de dezembro.

COMBATE

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresenta nesta quinta (28) projeto de lei que transforma as diretrizes e estratégias do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal em política pública de âmbito nacional, estendida a todos os biomas.

INCENTIVO

O projeto prevê compensação financeira a municípios e acesso a crédito para empresas que desenvolverem atividades econômicas sustentáveis, além de aumento de pena para quem cometeu crimes ambientais.

NADA FEITO

A corregedoria do Ministério Público Federal negou pedido aprovado pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara para afastar o procurador Deltan Dallagnol. O requerimento, do deputado Rogério Correia (PT-MG), citava parcialidade de Deltan na condução da Lava Jato e suas palestras remuneradas. A Câmara apresentou recurso.

TRILHA SONORA

A Frente Parlamentar em Defesa da Indústria da Música foi pega de surpresa após o presidente Jair Bolsonaro editar medida provisória que encerra a cobrança de direitos autorais de músicas reproduzidas em hotéis.

LOVE SONGS

A medida cede às pressões do setor do turismo. Apesar de ter um grupo de trabalho para legislação autoral, a frente, que reúne 223 membros, não foi consultada.

LEMBRANÇA

O ator Tarcísio Meira fará leitura de trechos do livro “O Continente”, de Erico Verissimo, em evento para celebrar os 70 anos do lançamento da obra. O encontro ocorrerá na Livraria Cultura do Conjunto Nacional no dia 9 de dezembro e terá participação do autor Luiz Ruffato.

INTERCÂMBIO

A Spcine, empresa de cinema e audiovisual ligada à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, terá um estande fixo no festival argentino Ventana Sur. A cineasta Laís Bodanzky, presidente da Spcine, estará no evento, que ocorre entre 2 e 6 de dezembro em Buenos Aires.

Fonte: Folha de São Paulo

Jair-Bolsonaro

CRISE INTERNA DEIXA PRESIDENTE SEM PARTIDO PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA

Outros chefes de Estado chegaram a governar sem vínculo com uma sigla, mas nunca houve um caso de isolamento em decorrência de divergências partidárias internas, segundo historiadores ouvidos por ÉPOCA

Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de deixar o PSL nesta terça-feira, ele toma uma decisão inédita na história do país: se tornar um presidente sem vínculo partidário por motivos relacionados ao próprio partido. É o que afirma o historiador Carlos Fico. Segundo o especialista, é a primeira vez que uma crise interna de um legenda faz com que um presidente titular deixe à sigla durante o mandato.

“Não é possível comparar as situações dos outros presidentes que não tiveram partido durante o mandato. Não houve uma situação semelhante a atual. Essa é uma situação inédita”, explica Fico.

Dos 38 presidentes que o Brasil já teve, desde a proclamação da República em 1889 até os dias atuais, apenas cinco não tinham filiação com nenhuma legenda, e um passou pelo menos um período de seu mandato sem vínculo a alguma sigla, durante mudança entre elas.

Porém, assim como Fico, o cientista político Carlos Pereira também ressalta que os presidentes sem partido governaram o país em momentos distintos e específicos da história. O último deles foi Itamar Franco, que assumiu o cargo em outubro de 1992, após o afastamento do então presidente, Fernando Collor de Mello (PRN).

Itamar havia se ligado ao Partido da Reconstrução Nacional para integrar como vice de Collor na corrida presidencial de 1989. Porém, com as denúncias que levaram ao processo de impeachment de seu colega de chapa, Itamar se desfilia da legenda em maio de 1992. O político só se filia novamente a uma legenda, o PMDB, em 1998, passando, assim, seu curto mandato presidencial sem ter nenhum partido.

Antes disso, o último presidente do período da ditadura militar, João Figueiredo, passou cerca de um mês sem partido. Isso devido a um decreto do próprio militar que extinguia as duas únicas legendas da época, o MDB e o Arena — do qual Figuereido era filiado — para a criação de novas siglas. Dessa forma, o presidente governou o país sem partido durante seu processo de filiação ao PSD, de dezembro de 1979 ao final de janeiro de 1980.

Outro presidente emblemático do Brasil que não teve partido foi Getulio Vargas, que assumiu o poder em 1930, época em que as legendas ainda ficavam no âmbito estadual. O historiador Carlos Fico explica ainda que, por Vagas ter assumido um governo provisório e, depois, ter comandado um período ditatorial até 1945, o político não teve vínculo partidário com nenhuma sigla.

“Só com o fim da ditadura do Estado Novo que houve a criação de partidos novos. O PDT, o PSD, todos foram criados em 1946. Desde a revolução de 1930, que levou Vargas ao poder, não havia um funcionamento regular dos partidos”, explicou o historiador.

Fonte: ÉPoca