A Petrobras não renovou o patrocínio a 13 projetos culturais apoiados pela empresa:
- Seis festivais e mostras de cinema: Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Anima Mundi, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival de Cinema de Vitória e Sessão Vitrine
- Três Projetos de música: Prêmio da Música Brasileira, Casa do Choro do Rio de Janeiro, Clube do Choro de Brasília
- Um cinema de rua: o CineArte, em São Paulo
- Três projetos de teatro: Teatro Poeira, Festival Porto Alegre em Cena e Festival de Curitiba
Os últimos repasses aos 13 projetos pela empresa somaram R$ 12,7 milhões. Além destes, a estatal reavalia todos os patrocínios para a área cultural. De acordo com a Petrobras, os recursos serão direcionados a projetos com foco em ciência, tecnologia e educação.
Em 2018, a empresa investiu em 28 projetos relacionados a música, cinema, circo, dança e teatro. Destes, há 16 contratos ainda vigentes, com datas de término entre 2019 e 2020.
Mostra de São Paulo deve seguir menor
De acordo com a assessoria de imprensa da Mostra, em contato com o G1, a empresa estatal informou a diretora Renata de Almeida por telefone. A empresa era uma das principais apoiadoras do evento.
“Ela vai fazer a mostra de qualquer jeito. Já há 200 filmes inscritos. Ainda estamos buscando outros patrocínios, mas faremos com a verba que tiver, ainda que seja menor”, diz Margarida Oliveira, responsável pela comunicação do festival.
De 2017 para 2018, o valor repassado pela empresa para a Mostra foi de R$ 1,2 milhão para R$ 750 mil. O evento chegou a receber R$ 800 mil do BNDES para cada edição entre 2014 e 2016. No ano seguinte, o apoio foi de R$ 900 mil, mas em 2018 o banco não foi um dos patrocinadores.