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Lanchonete chama público de “bando de babacas” na internet

O ecossistema de social media é cada vez mais profissional no Brasil, mas nem toda marca tem a sobriedade e a sabedoria de contratar uma empresa ou um especialista na área para trabalhar a interação com os consumidores.

Não à toa, volta e meia ainda surgem casos de comportamentos inadequados nas mais diversas plataformas.

A ocorrência mais recente é a da lanchonete The Dog Haüs, uma rede paulistana que vende hot-dogs.

Há alguns dias a jornalista Leka Peres foi até o estabelecimento e elogiou a qualidade dos lanches e o atendimento do local, mas fez algumas críticas a placas da ambientação do espaço que ela considerou machista.

Nas redes sociais, amigos e pessoas que apoiaram a crítica da jornalista começaram a cobrar um posicionamento da The Dog Haüs. Sem nenhum jogo de cintura para lidar com a situação, a lanchonete usou a mesma rede social para chamar o público de “babaca”.

Apesar do comunicado emitido pela marca lamentando o ocorrido, a jornalista e o sócio da casa, Shemuel Shoel, trocaram diversas farpas através do Messenger.

Parece mais um daqueles casos onde o dono do negócio confunde o posicionamento da marca com as suas reações pessoais, algo absolutamente perigoso para qualquer empresa, que além de um processo, pode ter que enfrentar um abalo em sua reputação.

Abaixo o comunicado oficial da The Dog Haüs:

“Esclarecemos que a resposta dada à crítica da cliente não corresponde com o posicionamento da empresa.

Estamos tomando as devidas providencias internas em relação ao ocorrido, para que tais fatos não ocorram novamente.

A empresa lamenta o ocorrido, ratificando que sempre preza pelo melhor atendimento ao cliente, recebendo inúmeros elogios pelo atendimento prestado, inclusive pela mídia.

Esclarecemos, ainda, que a placa foi doada por um cliente que a trouxe dos Estados Unidos, como a maioria da nossa decoração. E para evitar qualquer tipo de má interpretação, o item decorativo já foi retirado da loja.

A referida placa nada mais era que uma brincadeira, sem nenhum cunho preconceituoso ou machista.

Há mulheres que compõe o nosso quadro de funcionários, inclusive a mãe dos sócios trabalha diariamente no local, afastando qualquer hipótese de comportamento machista ou preconceituoso.

Nosso intuito é proporcionar um ambiente leve e descontraído, tendo como inspiração estabelecimentos americanos onde tais itens decorativos são comuns e bem aceitos.

Por fim, esclarecemos que nossa empresa preza pela qualidade dos produtos e atendimento e todas nossas peças decorativas visam o entretenimento do nosso fiel público.”

O que você achou desse caso? Deixe seu comentário.

Fonte: EXAME

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