O Grupo Libra, de logística, investe em equipamentos elétricos para reduzir a emissão de gases de efeito estufa em suas operações portuárias | HELÔ REINERT
O GRUPO LIBRA, UM DOS MAIORES operadores portuários e de logística do Brasil, atua nos portos de Santos e do Rio de Janeiro, que estão entre os mais movimentados do país. Sozinha, a empresa movimenta 9% dos contêineres nos portos brasileiros. Para transportar as cargas, usa vários equipamentos que funcionam a óleo diesel – a queima do combustível fóssil gera 62% das emissões de gases de efeito estufa do Grupo Libra.
Reconhecendo o problema, a empresa, a empresa traçou no ano passado a meta de, até 2017, diminuir em 40% a emissão de gases no terminal do Rio de Janeiro e em 50% no Porto de Santos. Uma das medidas para alcançar o objetivo é a substituição de empilhadeiras a óleo diesel por equipamentos que operam com uma fonte mais limpa, a eletricidade. As novas máquinas importadas da China custaram 93 milhões de reais e chegaram ao país no fim de setembro. Esses equipamentos emitem 90% menos carbono do que os antigos. “São um esforço e tanto para cumprirmos nossa meta de redução de emissões”, diz Marcelo Araújo, presidente do Grupo Libra.