A Microsoft estaria trabalhando em um relógio inteligente que se conecta a dispositivos com Windows Phone, mas também àqueles que rodam Android e iOS segundo informações da revista Forbes. Como outros dispositivos vestíveis já no mercado, a invenção da empresa de Redmond também deve medir a frequência cardíaca durante o dia e a noite, entre outros recursos. Além disso, estaria sendo desenvolvido por engenheiros ligados à divisão ótica do Kinect, acessório do Xbox. Outro destaque do smartwatch da Microsoft promete ser a bateria, com duração de dois dias.
A reportagem acrescenta que o mercado de relógios e pulseiras inteligentes ainda está se formando e que quem melhor souber usar os dados registrados por esse tipo de aparelho sairá na frente. Além da Microsoft, a Apple também estaria desenvolvendo um produto desse tipo. No final de 2013, o The Verge já havia dito que a empresa de Bill Gates planejava entrar na disputa dos smartwatchs.
A Forbes não tem informações sobre o cronograma de lançamento do produto, mas seria ainda neste ano. Além disso, um dos objetivos do time da Microsoft seria entregar um aparelho com sensores de atividades físicos mais precisos e uma tela que dê mais privacidade ao usuário. Em março deste ano, a empresa teria gasto US$ 150 milhões em patentes relacionados a fones de ouvido e a um dispositivo similar a um relógio feito pelo Osterhout Design Group, uma empresa de San Francisco.
Segundo a matéria, esse movimento da Microsoft está de acordo com as mais recentes declarações de seu novo CEO, Satya Nadella, de que a Microsoft precisa estar rodando em todas as plataformas, inclusive Android e iOS, da Apple. Recentemente, a empresa anunciou versões de programas do seu pacote Office para os sistemas operacionais concorrentes. Além disso, a Forbes afirma que um relógio inteligente que funcione conectado com as principais plataformas de smartphones pode dar uma vantagem competitiva à Microsoft, pois um produto que combina com vários outros é mais interessante e fácil de oferecer por terceiros, como operadoras e varejistas, por exemplo.
Fonte: Ig