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Reserva, de Luciano Huck, é acusada de racismo

A Reserva, marca de roupas da qual Luciano Huck é sócio, está causando polêmica com sua campanha mais recente. A grife carioca está sendo acusada de racismo por colocar manequins negros de cabeça para baixo na vitrine, com os pés amarrados por cordas.

A campanha foi montada no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, e considerada ofensiva pelo público.

Na página da marca, consumidores criticaram a empresa. Para um usuário, ação foi insensível com a história da escravidão no Brasil. “Com todas as lutas que vêm sendo engajadas e tendo visibilidade atualmente, vocês pegam e fazem uma parada dessa?”, criticou.

“Quando vocês vão tirar aqueles manequins negros amarrados de cabeça para baixo da vitrine?”, exigiu outro.

A empresa se defendeu, afirmando em sua página no Facebook que “até a marca é posta de cabeça para baixo, mas isso a foto do autor dela não mostra”.

Ao Extra, ela afirmou que todos os manequins são pintados de preto e “colocados de cabeça para baixo em período de liquidação, não havendo qualquer intenção ou traço de racismo em sua estratégia de marketing”.

Na entrada do shopping, um carro estacionado de cabeça para baixo também fazia parte da ação da marca.

Essa não foi a primeira vez que a empresa se envolveu em polêmicas. Em março do ano passado, uma campanha colocou máscaras de veado e macaco no manequim, dizendo que “o preconceito está na sua cabeça”.

Outra marca de roupas do apresentador Luciano Huck também foi alvo de críticasem 2015. O Procon notificou a marca UseHuck por causa da venda de uma camiseta infantil com a estampa `Vem ni mim que tô facin’, por incitar pedofilia e violência contra crianças e adolescentes.

 

Fonte: Exame

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