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Banco da Inglaterra mantém juros 6 anos depois de cortes durante crise

BANKO banco central britânico marcou o sexto ano desde que cortou a taxa de juros para mínima recorde deixando-a inalterada novamente nesta quinta-feira, mas uma economia cada vez melhor sugere que os juros devem começar a subir em algum momento durante os próximos 12 meses.

Apesar de nenhum economista consultado pela Reuters esperar que o Comitê de Política Monetária votará pela elevação dos juros antes da eleição nacional em 7 de maio, dada a inflação em mínima recorde, há sinais de que autoridades acreditam que uma alta nos juros pode chegar mais cedo.

O Banco da Inglaterra anunciou nesta quinta-feira que manteve a taxa de juros em 0,5 por cento, o mesmo nível desde o pior da crise financeira.

A ata da reunião, explicando o debate entre as autoridades, deve ser publicada em pouco menos de duas semanas.

Pesquisas empresariais nesta semana mostraram que a economia britânica começou 2015 de uma maneira forte, e dados sobre salário nos próximos meses podem dar provas suficientes para algumas autoridades de que é possível acabar com os custos baixos de empréstimo.

Duas autoridades, Martin Weale e Kristin Forbes, alertaram recentemente que as taxas podem subir no futuro próximo se a inflação tiver uma forte retomada dos níveis atualmente baixos.

Outro membro do comitê, Ian McCafferty, que votou com Weale para elevar as taxas de agosto a dezembro, disse que ficará atento a dados sobre salário nos próximos meses antes de decidir se volta a votar por taxas de juros mais altas.

No entanto, atualmente a maioria dos integrantes do comitê de política monetária parecem contentes em esperar e ver até onde a inflação cai antes de considerar uma elevação dos juros.

As projeções econômicas trimestrais do banco central britânico no mês passado mostraram que a inflação de preços ao consumidor deve ficar negativa pela primeira vez na história nos próximos meses.

O presidente do banco central, Mark Carney, disse esperar que o Banco da Inglaterra eleve as taxas de juros como seu próximo passo, embora tenha dito que mais estímulos podem ser necessários se a inflação continuar perto de zero por mais de um ano.

Fonte: Uol

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