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Presidente da Abras sugere que mercados identifiquem produtos do Rio Grande do Sul para consumidores comprarem do estado

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, sugeriu aos mercados do país que identifiquem produtos gaúchos nas suas gôndolas, para ajudar a economia do estado. A proposta foi feita em reforço ao apelo do prefeito do município de Bento Gonçalves, para que moradores de outras regiões do Brasil priorizem produtos do Rio Grande do Sul. Grande parte do estado sofre com enchentes desde o início do mês e o impacto econômico é enorme.

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O município de Bento Gonçalves, por exemplo, é considerado a capital brasileira do vinho. No vídeo postado na sua rede social, o prefeito Diogo Segabinazzi Siqueira frisou que o estado “precisa de todos!” e lançou a hashtag #compredoRS. O Rio Grande do Sul também vende carnes, arroz, sapatos e outros produtos para todo o Brasil.

A sugestão de Galassi, da Abras, é colocar “bandeirinhas” na identificação dos itens do Rio Grande do Sul disponíveis nos mercados. No entanto, não haverá uma padronização desses alertas ao público e os estabelecimentos são livres para aderir ou não à campanha.

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Estado do Rio tem mais de 6 mil vagas de estágio, aprendiz e emprego abertas

Em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho? O Estado do Rio tem 6.090 vagas abertas para todos os níveis de escolaridade. Veja abaixo.

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A Secretaria estadual de Trabalho e Renda reúne no painel, ao todo, 1.526 chances de emprego. Para primeira experiência, os salários chegam a R$ 2.824. Essas vagas são, por exemplo, de operador de trator, técnico químico e motorista entregador.

Em qualquer caso, para se candidatar, é importante ter cadastro e currículo atualizados no Sistema Nacional de Emprego (Sine), que analisa o perfil do candidato e a vaga cadastrada pelo empregador. Basta ir a uma unidade do Sine, levando os documentos de identificação civil, carteira de trabalho, PIS/Pasep/NIT/NIS e CPF. Veja endereços e mais informações sobre as vagas aqui.

A Prefeitura do Rio reúne 1.760 oportunidades, sendo 511 destinadas a pessoas com deficiência. Cerca de cem vagas para pessoas com deficiência são para auxílio em limpeza, com exigência apenas do ensino fundamental completo e de seis meses de experiência.

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Também há vagas para motorista de caminhão, instalador fotovoltaico, cozinheiro, analista de RH, operador fiscal, auxiliar de linha de produção, entre outras oportunidades profissionais.

Um dos meios de se candidatar é preencher o formulário on-line, aqui. Quem não tem fácil acesso à internet pode se cadastrar comparecendo a um dos sete postos de atendimento, portando RG, CPF, PIS e currículo. Eles funcionam das 8h às 16h e ficam em Campo Grande (Rua Coxilha s/nº); Engenho Novo (Rua Vinte Quatro de Maio 931), Ilha do Governador (Estrada do Dendê 2.080), Jacarepaguá (Avenida Geremário Dantas 1.400, salas 172 e 173), Santa Cruz (Rua Lopes de Moura 58), Tijuca (Rua Camaragibe 25) e Centro (Avenida Presidente Vargas 1.997, no Ciad), que era exclusivo para pessoas com deficiência e, agora, atende também trabalhadores em geral.

Pessoas com deficiência têm a opção ainda de enviar o currículo para o e-mail vagaspcd.smte@gmail.com ou comparecer ao Ciad.

Nesta semana, o Centro Integração Empresa-Escola (CIEE Rio) vai promover um mutirão na estação Carioca do MetrôRio, no mezanino próximo ao acesso B (Avenida Chile). Na quarta e na quinta-feira (15 e 16), das 7h às 15h, jovens poderão gratuitamente se candidatar a 1.600 postos de estágio, 295 vagas de jovens aprendizes e 105 oportunidades para pessoas com deficiência.

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Para as vagas de jovem aprendiz, é preciso estar cursando ou ter concluído o ensino médio, além de idade entre 14 e 23 anos. Para as oportunidades de estágio, o estudante deve ter, no mínimo, 16 anos e estar matriculado em uma instituição de ensino de nível médio, técnico ou cursando a partir do segundo semestre de uma faculdade.

É preciso levar um documento com foto. E quem preferir agilizar o atendimento, pode fazer o download do aplicativo do CIEE para fazer o cadastro no evento.

Há ainda 804 chances de estágio anunciadas pela Fundação Mudes. As carreiras do ensino superior com o maior número de vagas são: Administração (103), Ciências Contábeis (36) e Economia (6). Já as oportunidades destinadas ao programa Jovem Aprendiz somam 54 vagas. O valor da bolsa-auxílio pode chegar a R$ 2 mil. Para se candidatar, basta acessar este site.

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Novo gás: veja dicas de preparação para o Concurso Nacional Unificado

Desde o adiamento das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) — que oferece 6.640 vagas para 21 órgãos do governo federal —, há dez dias, por causa das chuvas no Sul do país, os candidatos de todo o Brasil se perguntam: por quanto tempo ainda poderei me preparar. A expectativa é que as provas sejam aplicadas no início do segundo semestre. Com isso, os concorrentes ganharam mais tempo para intensificar os estudos. Para isso, é preciso rever métodos de preparação. E especialistas ouvidos pelo EXTRA dão dicas para ajudar os concurseiros.

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pela realização do concurso, e a Cesgranrio, banca organizadora da seleção, ainda não chegaram a uma conclusão sobre a nova data de aplicação dos testes. O cronograma previsto no edital será reformulado.

Já se sabe, porém, que as inscrições não serão reabertas e que os editais já publicados serão mantidos. Ou seja, o processo seletivo continuará válido para 2,1 milhões de candidatos, que vão enfrentar uma maratona de provas, com duração de seis horas, divididas entre manhã e tarde.

Os cursinhos preparatórios já começaram a reorganizar as aulas para abordar os temas previstos. No bloco voltado para as carreiras de nível médio, a atenção dos professores está voltada para a exigência de conhecimentos sobre a realidade brasileira, que envolve temas como políticas públicas, direitos humanos, diversidade, inclusão e meio ambiente. Além das provas objetivas, serão aplicadas questões discursivas aos candidatos:

Victor Dalton, fundador e diretor do Direção Concursos, recomenda uma rotina de estudos semanal para abordar todo o conteúdo do concurso.

— Isso é crucial devido à grande diferença no conteúdo programático em relação aos concursos anteriores. Ao passar por todas as matérias durante a semana, o candidato mantém contato constante com o conteúdo, reduzindo o risco de esquecimento à medida que avança nos estudos.

Resolução de questões

À medida que o tempo passa e a data da prova se aproxima, Victor Tanaka, especialista do Estratégia Concursos, sugere que o foco mude da teoria para a resolução de questões:

— Faltando poucos meses para as provas, recomendo que os candidatos realizem, se possível semanalmente, um simulado. Isso não apenas permite avaliar o conhecimento nas disciplinas que serão cobradas, mas também treina a gestão do tempo para responder às questões e preencher o cartão-resposta dentro do prazo e prepara psicologicamente para o dia do concurso.

De olho na Cesgranrio

Para quem está se preparando para os concursos de nível superior e médio, a Cesgranrio, de acordo Eduardo Cambuy, professor do Gran Concursos, costuma focar na interpretação de texto dos candidatos e cobrar menos conteúdos que exigem “decoreba”, com questões que não fazem muito rodeio no texto de apoio.

Segundo o professor Victor Dalton, do Direção Concursos, a interdisciplinaridade será uma característica marcante das questões de políticas públicas no CNU — pertinente a todos os blocos —, o que significa dizer que os conceitos teóricos e técnicos de políticas públicas estarão relacionados a outros assuntos, especialmente ligados a questões históricas e sociais do país. O modelo de seleção adotado pela banca permite que os participantes concorram a mais de um cargo dentro de uma área escolhida, salienta Dalton:

— Cada bloco tem seus eixos temáticos e pesos diferentes. Por isso, é crucial uma rotina de estudos personalizada para a vaga almejada.

Perfil das avaliações

Para os cargos de nível superior, as provas de conhecimentos gerais serão as mesmas em todos os blocos temáticos, enquanto as provas de conhecimentos específicos serão adaptadas para cada bloco, conforme explicação de Rodrigo Lelis, especialista em concursos. A Cesgranrio, responsável pelo certame, costuma abordar uma variedade de temas em seu edital, mas tem certa preferência por alguns assuntos, como destaca o especialista Victor Tanaka.

No bloco destinado às carreiras de nível médio, é importante concentrar os estudos nos temas da realidade brasileira, como políticas públicas, direitos humanos, diversidade, inclusão e meio ambiente, conforme indicação do professor Eduardo Chambuy. Aos candidatos desse bloco, um diferencial pode ser a ênfase na redação, o que pode impactar significativamente na classificação, como explica Marco Brito, diretor pedagógico do Degrau Cultural.

– Também destaco a importância da redação para estes candidatos, o que pode ser um diferencial na classificação.

Do sono à revisão, professores remontam estratégias de estudos para meses finais de preparação ao concurso unificado

Ajustes

Para Rodrigo Lelis, professor de diversos cursinhos preparatórios, o primeiro passo para os estudantes, agora nessa reta final, é ajustar os horários de estudo. Além disso, ele cita a importância das atividades físicas.

— É preciso identificar o momento do dia em que você tem melhor rendimento físico e mental. Isso pode fazer toda a diferença na absorção do conteúdo e na qualidade do aprendizado. É importante reservar pelo menos 40 minutos diários para atividades físicas.

O bom condicionamento físico aumenta a absorção do conteúdo e proporciona resistência.

Consistência

Segundo Victor Tanaka, especialista do Estratégia Concursos, manter a rotina de estudos é essencial. É preciso focar em áreas nas quais os candidatos têm dificuldades.

— Evite quebrar sua rotina e mantenha horários fixos para estudar. Isso ajuda o cérebro a associar esses momentos ao aprendizado, tornando-o mais eficaz — explica Tanaka.

Descanso

A psicóloga Lívia Marques indica que, durante os estudos, os candidatos façam pausas regulares para evitar o cansaço e manter a concentração:

— É importante não sobrecarregar o cérebro e dar um tempo para ele assimilar as informações. Tenha um plano de estudos realista. Estabeleça metas alcançáveis e não se esqueça de incluir tempo para descanso e lazer.

Estresse

Diones Martins, professor do Zerohum, explica que é essencial aos candidatos manter a tranquilidade ao longo da preparação:

— O estresse excessivo pode prejudicar o desempenho. Uma mentalidade positiva pode fazer toda a diferença no resultado final.

Disposição

Marco Brito, diretor pedagógico do Degrau Cultural, lembra que a boa alimentação e o sono adequado são fundamentais para garantir disposição e foco nos estudos.

— Aproveite o tempo extra para revisar todo o conteúdo programático, priorizando os assuntos mais importantes e realizando simulados.

Flexibilidade

Co-fundador do Direção Concursos, Victor Dalton destaque que uma boa saída para conter a frustração do adiamento das provas é manter um cronograma flexível que permita compensar eventuais imprevistos e evitar a desmotivação do candidato.

— É preciso, acima de tudo, evitar distrações na hora dos estudos. Celular, redes sociais, televisão, música…Se possível, evite.

Revisões

O professor Eduardo Cambuy, do Gran Concursos, sugere que o candidato faça revisões e simulados para que possa acompanhar o próprio progresso.

— Não se esqueça de mensurar seus resultados e ajustar seu plano de estudos conforme necessário

Perfil dos candidatos

Dentre os concorrentes, as mulheres são maioria. Foram cadastradas 1,2 milhão de pessoas do sexo feminino, ao passo que o concurso computou 938 mil inscrições do sexo masculino. O processo seletivo contará ainda com 475 mil participantes cotistas; sendo 420 mil negros, 45 mil pessoas com deficiência (PcDs) e dez mil indígenas.

Com as inscrições, o governo arrecadou R$ 126 milhões, valor suficiente para a cobertura dos custos. Dos 1,5 milhão de pagamentos feitos, a maioria das inscrições foi voltada para os blocos que exigem nível superior, com 1,113 milhão de candidatos. Na divisão por blocos, porém, o que terá mais concorrentes é o que exige apenas nível intermediário, com 701 mil inscritos. A maior parte dos inscritos (20,5%) recebe entre R$ 2.825 e R$ 4.236.

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De acordo com informações do MGI, o Estado do Rio de Janeiro registrou 127 mil inscritos no Concurso Nacional Unificado. A unidade da federação ficou atrás apenas do Distrito Federal, que conta com 220 mil candidatos.

Testes serão os mesmos

As provas do “Enem dos Concursos” foram impressas nos últimos dias, para serem aplicadas no domingo passado (dia 5). Como isso não foi possível, os cadernos com as questões, que já estavam em 65% dos 228 municípios do país nos quais o CNU ocorreria, foram reagrupadas nas capitais dos estados, em pontos com certificado de segurança da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse em entrevista coletiva que a ideia do governo é reutilizar as provas já impressas, sem alteração de conteúdos e questões. Não é descartada, porém, a centralização total das provas em um único local, hipótese ainda em estudo.

— As provas já estavam nos estados, nas capitais, inclusive em Porto Alegre, e elas estavam começando o processo, desde a quinta-feira, de interiorização, de chegar em todas as cidades. Obviamente, no Estado do Rio Grande do Sul, não era possível essa interiorização. As provas tinham chegado a 65% das cidades onde haveria o concurso — explicou.

Documentos em mãos

Na nova data da aplicação das provas do CNU, os candidatos inscritos na seleção poderão apresentar documentos digitais para identificação pessoal, sejam e-Título, CNH Digital e RG digital. Estes deverão estar nos respectivos aplicativos oficiais ou na Carteira de Documentos Digitais do portal Gov.br.

O edital do processo seletivo prevê a apresentação obrigatória de um documento de identidade original com foto, mas cópias, ainda que sejam autenticadas, não serão aceitas sob nenhuma hipótese, de acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

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A apresentação do documento de identificação será feita na entrada da sala onde a prova será aplicada. Por isso, o ministério sugere aos candidatos que o aplicativo com o documento digital esteja previamente baixado no celular e que o aparelho esteja carregado. Segundo dados do governo federal 94% dos candidatos se deslocarão menos de 100 quilômetros para chegar aos 3.665 locais de prova distribuídos nos municípios.

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Parque Rita Lee, na Barra Olímpica, é inaugurado hoje

O nome é uma homenagem à Rainha do Rock — que morreu no dia 8 de maio do ano passado, aos 75 anos. O novo espaço fica na Barra Olímpica, o recém-criado e 166º bairro da cidade, na Zona Oeste do Rio. No Parque Rita Lee, que ganha inauguração hoje, há lugar para todos os públicos. A alameda que, até então, conectava as arenas e o Parque Olímpico, passou por obras nos seus 136 mil metros quadrados para se transformar em um equipamento urbano onde esporte e lazer se reúnem. O lugar agora é fechado, terá uma entrada única, e ficará aberto ao público de terça-feira a domingo, das 6h às 22h (fecha às segundas-feiras para manutenção). O projeto custou R$ 36 milhões e é apontado como um legado da Olimpíada do Rio.

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Na foto, Luciano Farias, skatista master e dono da firma que fez o Skate Park. — Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo

— Essa parte da cidade tem uma superoferta de parques naturais. Tem o Bosque da Barra, o Parque Natural Municipal Chico Mendes, o Nelson Mandela, o da Pedra Branca. O parque urbano Rita Lee é uma infraestrutura diferente. É uma novidade na região — diz o secretário municipal da Casa Civil, Eduardo Cavaliere.

O novo local, antes chamado de Boulevard Olímpico, é um convite às atividades ao ar livre. Para levar mais frescor ao ambiente, foram plantados 1.100 árvores e 70 mil arbustos no bosque, nas praças e perto dos equipamentos. Outras medidas também foram adotadas para ajudar a aliviar as altas temperaturas, a exemplo da pintura com tintas especiais, que absorvem menos calor, da cobertura de pergolados e da praça molhada.

Ações como essas colocaram o projeto do parque entre os finalistas do World Green City Awards 2024, realizado pela Associação Internacional de Produtores Hortícolas (AIPH), premiação internacional que destaca projetos de cidades que desenvolvem ações relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade urbana. O novo parque concorre na categoria Viver Verde para Infraestrutura Urbana e Habitabilidade (Living Green for Urban Infrastructure and Liveability). O resultado será revelado no Future Green City World Congress, em Utrecht, na Holanda, em 25 de setembro.

Fácil acesso pelo brt

O endereço do Parque Rita Lee é conhecido de cariocas e turistas. O novo point dá nome à região que conecta as principais áreas do Parque Olímpico, como as arenas e o Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado, inaugurado este ano a partir da transformação de uma instalação olímpica em escola pública. Esta área recebeu os Jogos de 2016 e foi sede do Rock in Rio em 2020 e 2022 — na edição deste ano, o festival será realizado na área ao lado.

— A entrada é próxima a uma estação do BRT. É uma região completamente transformada pelo processo da Olimpíada. Esperamos não só a população do entorno, mas das áreas dos corredores Trancarioca, Transoeste e Transolímpico, que se cruzam no BRT. Essa possibilidade de mobilidade e espaço de lazer tem a ver com legado olímpico — explica o secretário.

Nos moldes do já conhecido Parque Madureira, na Zona Norte, o Rita Lee tem diferentes opções, como um muro de escalada de 120 metros e quadra de basquete 3×3. A extensa área foi dividida em seis setores. Logo na entrada, a Praça de Chegada tem duas quadras poliesportivas. Já o Parque Linear conecta todas as divisões com um espaço de caminhada, áreas de descanso e praças. O Parque Urbano concentra áreas de lazer e esporte, como o skate park, que passou por reformas. Futuramente, o espaço terá agenda de atividades, com aulas de diferentes modalidades esportivas. Com a devida autorização, eventos também poderão ser realizados.

— Também sou frequentador da Praça do Ó, na Barra, e acho que aqui no parque estamos com a melhor pista do Rio — afirma Luciano Farias, skatista, CEO e projetista da Perfect Ramps, empresa responsável pelo projeto no Parque Rita Lee. — Aqui vai ter foco para a galera treinar, fazer imagens e se preparar para campeonatos. A Praça do Ó é de competição, todos os pontos são com rampas. Aqui retorna ao skate raiz, que é o de rua, e simula uma praça, uma modalidade mais livre.

Cinco parques

Presidente da Associação de Moradores do Villas da Barra, condomínio que reúne 12 mil moradores, Luciano Dias comemora. Segundo ele, “o parque vai ser um sonho para os moradores”:

— É uma área imensa, que tem estrutura para ser uma referência de lazer, assim como é o Ibirapuera, em São Paulo, e o Parque da Cidade, em Brasília. Aqui tem a possibilidade de um parque bem bacana e diversificado. É como se fosse a realização de um sonho.

Este é o primeiro de cinco parques planejados pela prefeitura do Rio. Os próximos, com inauguração ainda sem data, serão o Susana Naspolini (Realengo), o Pavuna, a primeira etapa do Oeste (Inhoaíba) e a primeira fase do Piedade.

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Caso Marielle: Entenda como era o esquema dos irmãos Brazão para aquisição de terrenos na Zona Oeste do Rio

Entendida pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como a motivação do assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, a grilagem de terras é apontada como uma prática comum dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. Em trechos da denúncia — apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) —, o órgão destrincha como eles agiam para terem vantagens financeiras.

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Segundo a denúncia da PGR, a prática consistia na utilização de pessoas de baixa renda, que eram “usadas” para ocupar imóveis, que depos teriam sua posse reivindicada. Foi dessa forma que, de acordo com o órgão, os irmãos Brazão conquistaram o patrimônio que têm.

Com a regularização, o grupo criminoso adquiria os direitos de posse e de propriedade dos bens, comercializando-os posteriormente com altos lucros. Um imóvel foi usado pela procuradoria como exemplo. Nele, em maio de 2021, uma doméstica e um eletricista apareciam como os proprietários. Em agosto de 2023, 50% dos imóvel foi vendido para uma empresa da qual Domingos Brazão e sua esposa são sócios, a Superplan.

O imóvel teve um valor de R$ 7 milhões atribuído pela Prefeitura do Rio, mas foi adquirido pela Superplan por R$ 110 mil. Esse mesmo imóvel, antes de pertencer à doméstica e a um eletricista, esteve sob a posse do italiano Pasquele Mauro, um conhecido grileiro de terras da Zona Oeste, que morreu em 2016.

Apoio de milícia

Em trecho do documento, a PGR aponta que o soldado da PM Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, — que foi assessor de Domingos no TCE e na Assembleia Legislativa do Rio, suspeito de ser o elo entre os irmãos Brazão e o atirador — aparece nas investigações que culminaram na operação Murder Inc., da PF, de março deste ano, em documentos de acertos envolvendo a construção e a regularização possessória de imóveis. Em março deste ano, por exemplo, mensagens obtidas pela polícia revelam uma conversa entre ele e um funcionário da Prefeitura do Rio, solicitando orientações para regulamentar a posse de terrenos.

De acordo com a PGR, os irmãos Brazão “possuíam interesse econômico direto na aprovação de normas legais que facilitassem a regularização do uso e da ocupação do solo, bem como o respectivo parcelamento, especialmente em áreas de milícia e de loteamentos clandestinos na cidade do Rio”.

Ainda segundo a denúncia, há também registros de Calixto determinando “pagamentos a diversos construtores e loteadores, por meio de terceiros, utilizados para ocultar a origem dos recursos, e transferindo valores a “laranjas”, ligados aos reais destinatários do dinheiro”.

Para a PGR, Calixto atuava com um representante da milícia que apoiou as atividade ilegais praticadas pelos irmãos Brazão.

Loteamentos ilegais levaram a embate

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que a morte de Marielle Franco (PSOL), em 2018, teve como motivação os embates que a então vereadora do Rio travava contra loteamentos clandestinos na Zona Oeste da cidade. Na denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o órgão lista uma série de projetos de interesse dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem mandantes do crime, que sofreu resistência por parte da vereadora e de seu partido, o PSOL, na Câmara Municipal.

Conforme a procuradoria, os irmãos “possuíam interesse econômico direto na aprovação de normas legais que facilitassem a regularização do uso e da ocupação do solo, bem como o respectivo parcelamento, especialmente em áreas de milícia e de loteamentos clandestinos na cidade do Rio”. Domingos é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), enquanto Chiquinho é deputado federal (sem partido-RJ).

“Qualquer embate ou disputa nesse campo específico da política municipal representava, portanto, uma ameaça a seus negócios e a dos diferentes grupos de milícias com os quais se associaram”, afirma a PGR na denúncia, que é assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho. Segundo a procuradoria, foi por este motivo que iniciativas políticas do PSOL e de Marielle se tornaram um sério problema para os denunciados.

A procuradoria cita ainda o histórico de desavenças entre os irmãos Brazão e o então deputado estadual Marcelo Freixo, hoje presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, que foi presidida por Freixo, apontou que os irmãos eram os “beneficiários do curral eleitoral formado pela atuação da milícia de Oswaldo Cruz”, segundo a PGR. Na época, em 2008, Marielle era assessora de Freixo.

Tudo isso, segundo a procuradoria, “contribuiu para elevar o estado de animosidade entre os irmãos Brazão e o PSOL”. O texto acrescenta: “Mas ainda não se cogitava nenhuma reação violenta. Em primeiro lugar, porque as políticas de regularização fundiária, de interesse dos denunciados, não haviam sido afetadas. Além disso, Marcelo Freixo gozava de grande projeção política. Eliminá-lo poderia gerar grande repercussão”.

Anos depois, em 2015, o PSOL questionou a eleição de Domingos Brazão a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ). Com essas investidas, os irmãos decidiram infiltrar no partido o miliciano Laerte Silva de Lima, preso em 2019 no âmbito da Operação Intocáveis, que investigou a atuação do grupo em Rio das Pedras. Lima se filiou à sigla de Marielle logo após as eleições de 2016 e tinha como missão “obter informações sobre a atuação política de seus integrantes”.

Quando Marielle se tornou vereadora, no entanto, e começou a confrontar os interesses dos irmãos, o cenário mudou. “Nas divergências sobre as políticas urbanísticas e habitacionais que os irmãos Brazão perceberam a necessidade de executar a vereadora. Se antes João Francisco [Chiquinho] aprovava sem dificuldades as suas pautas de interesse, a chegada de Marielle mudou radicalmente esse quadro”, pontua a procuradoria.

A denúncia diz ainda que Marielle se tornou “a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos”. “Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar-lhe a postura”, aponta a PGR.

Os irmãos Brazão tinham como estratégia, diz a procuradoria, a associação com milicianos, nomeando-os para órgãos públicos. Isso servia, conforme a PGR, para o propósito de “constituir redutos eleitorais nas áreas por eles controladas e o de explorar atividades imobiliárias, por meio de práticas de grilagem”.

A PGR afirmou na denúncia que Robson Calixto Fonseca, o Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão que foi preso ontem, chegou a procurar a prefeitura do Rio para regularizar um imóvel dias antes da prisão do conselheiro, em março deste ano. Ele alegava ter tomado posse de um terreno e solicitava “orientações sobre como proceder à sua regularização”. De acordo com a procuradoria, diversos documentos comprovam a “participação criminosa” do ex-assessor na comercialização de imóveis na Taquara, Zona Oeste do Rio.

Denúncia

Caberá ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, analisar a denúncia. A PGR afirma que “a ordem para executar os homicídios foi dada por Domingos e Chiquinho” e que os dois defendiam os interesses de milícias “junto às instituições de Estado”. Os irmãos também foram denunciados por organização criminosa.

De acordo com a Polícia Federal, o ex-policial militar Ronnie Lessa — que confessou ter atirado nas vítimas — relatou em sua delação que, no segundo trimestre de 2017, Chiquinho, então vereador do Rio, demonstrou “descontrolada reação” à atuação de Marielle em “apertada votação do projeto de Lei à Câmara número 174/2016”. Com o projeto, ele e o irmão buscavam a regularização de um condomínio em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, visando obter o título de propriedade para especulação imobiliária.

A denúncia afirma ainda que os irmãos informaram sobre o plano de matar a parlamentar ao delegado Rivaldo. Ele teria usado sua autoridade como chefe de Polícia Civil “para oferecer a garantia necessária aos autores intelectuais do crime de que todos permaneceriam impunes”. “Acrescente-se que Rivaldo ocupava, ao tempo do planejamento do crime, a função de diretor da Divisão de Homicídios, tendo sido empossado, no dia imediatamente anterior às execuções, como chefe de Polícia Civil. Por isso, o seu aval era parte indispensável do plano elaborado pelos irmãos Brazão. Ele detinha o controle dos meios necessários para garantir a impunidade do crime”, diz o vice-procurador-geral da República Hindenburgo Chateubriand Filho, que assina o documento.

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Relembre caso Marielle Franco em imagens

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Eleita vereadora do Rio em 2016, com 46 mil votos (5ª candidata mais votada), Marielle Franco (PSOL) teve o mandato interrompido por 13 tiros na noite de 14 de março de 2018, num atentado que vitimou também seu motorista Anderson Gomes — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

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Marielle Franco quando foi diplomada pelo TRE, na Câmara Municipal — Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

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Nascida e criada na Maré, Marielle estudou Sociologia na PUC, com bolsa integral, e fez mestrado na UFF — Foto: — Foto: Marcos de Paula/Agência O Globo

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A chegada dos caixões de Marielle e Anderson à Câmara de Vereadores do Rio no velório que marcou o início de inúmeras manifestações populares que passaram a ocorrer no Rio e no mundo por conta da morte da parlamentar — Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

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Marielle e sua equipe deixaram o local na Lapa por volta das 21h e foram seguidos até o Estácio e assassinados — Foto: Reprodução

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A cada mês, novas manifestações marcavam a cobrança por celeridade nas investigações. A foto mostra voluntários da Anistia Internacional em um desses atos, quando o crime completou três meses — Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

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Então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann foi autor de uma série de afirmações sobre as investigações que nunca se confirmaram e promessas não cumpridas sobre a resolução — Foto: Jorge William/Agência O Globo

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O crime aconteceu sob intervenção federal no Rio, comandada pelo general Braga Netto, que prometeu resolução para o fim do ano de 2018 — Foto: — Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo

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Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio, repetiu a promessa em 1º de novembro — Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

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O então governador Witzel (à dir.) também prometeu resolução em janeiro 2019. Não cumpriu e foi afastado por corrupção em 2020 — Foto: Reprodução

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Vereador Marcelo Siciliano se tornou suspeito em maio de 2018 depois de depoimento de testemunha à polícia — Foto: Carolina Heringer/Agência O Globo

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Ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, também foi apontado por testemunha como um dos mandantes — Foto: Reprodução

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Uma segunda linha de investigação surgiu em agosto: algum tipo de vingança pelos 11 anos como assessora de Marcelo Freixo (PSOL), que enfrentou as milícias na Alerj — Foto: Reprodução

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A nova linha de investigação levou os deputados estaduais do MDB Jorge Picciani (foto), Paulo Melo e Edson Albertassi, adversários políticos de Freixo, a serem investigados — Foto: Márcio Alves / Agência O Globo

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Também em agosto foi divulgada a descoberta do Escritório do Crime: um grupo de matadores de aluguel formado por policiais e ex-policiais milicianos — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

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Em janeiro, laços do clã Bolsonaro com Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como fundador do Escritório do Crime, vieram à tona — Foto: Ascom/ TSE

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Marcada com o número 1, a casa 58 pertence a Jair Bolsonaro, no Vivendas da Barra; o imóvel fica perto da casa 66, marcada com o 2, de Ronnie Lessa. O outro suspeito do crime disse que iria à casa de Bolsonaro — Foto: Arquivo O Globo

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Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do Bope e suspeito de integrar milícia que matou Marielle Franco — Foto: Reprodução

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Depois de ter nome ligado à família Bolsonaro, o ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto a tiros na Bahia — Foto: Reprodução

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Leonardo Gouvea da Silva , o Mad, é substituto do Adriano Magalhães da Nóbrega à frente da organização criminosa de assassinos de aluguel, ligada à execução da vereadora Marielle Franco — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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Suel, sargento do Corpo de Bombeiros, de 44 anos, teria cedido carro para esconder armas de Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco. De acordo com os investigadores, coube ao bombeiro ajudar, logo após a prisão do sargento, no descarte das armas escondidas por Lessa — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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O sargento reformado Ronnie Lessa é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes — Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

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Prisão de Elaine de Figueiredo Lessa (centro), a esposa de Ronnie Lessa — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

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Caso Marielle: Ex-policial Élcio de Queiroz durante transferência da Delegacia de Homicídios para o presídio de Bangu, em 2019 — Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo, 15-03-2019

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Na Operação Lume, também foi preso Alexandre Motta, solto posteriormente pela Justiça — Foto: — Foto: Márcio Alves / Agência O Globo

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Na casa de Alexandre, foram apreendidos 117 fuzis desmontados que ele disse guardar a pedido do amigo Ronnie Lessa — Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

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Sargento PM Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, foi preso na Operação Entourage. Ele é apontado pela Polícia Federal como o responsável por atrapalhar a investigação — Foto: — Foto: Reprodução

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Major Ronald Paulo Alves Pereira foi um dos cinco presos da operação Intocáveis. A polícia considera a prisão do miliciano envolvido com grilagens estratégica para a investigação — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

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Marcello Siciliano se tornou suspeito em maio de 2018 depois de depoimento de testemunha, que seria contestado, à polícia — Foto: Agência Brasil — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

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Disputa por pontos políticos estaria por trás da suspeita de um possível envolvimento do conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo

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Bicheiro Rogério Andrade passou a integrar o rol em razão de sua ligação com Lessa — Foto: Reprodução

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Familiares de Marielle Franco chegam ao Ministério Público para coletiva sobre a prisão dos executores da vereadora e do motorista Anderson Gomes — Foto: Gabriel de Paiva /Agência O Globo

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Desde sua morte, Marielle se tornou símbolo de muitas manifestações políticas e culturais — Foto: Brenno Carvalho /Agência O Globo

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Mônica Benício, viúva da vereadora assassinada, diz não ter dúvida de que a morte de Marielle teve motivação política — Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

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Estátua da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, é inaugurada no Centro do Rio — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

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Manifestante posa em frente a cartaz para cobrar uma resposta da Justiça — Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo

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Desde sua morte, Marielle se tornou símbolo de muitas manifestações políticas e culturais, como o marcante enredo da Mangueira, campeã de 2019 — Foto: Antonio Scorza/Agência O Globo

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Mangueira 2019 levou à Avenida a expressão ‘Marielle Presente’, uma síntese da comoção pelo assassinato — Foto: Gabriel Monteiro /Agência O Globo

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Linha do tempo em frente ao Museu do Amanhã, na Praça Mauá, relembra fatos sobre o assassinato de Marielle e Anderson — Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Eleita vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL em 2016, com 46 mil votos (a quinta candidata mais bem votada do município), Marielle Franco teve o mandato interrompido por 13 tiros na noite de 14 de março de 2018, num atentado que vitimou também seu motorista Anderson Gomes

Em outro trecho, o texto diz que “Rivaldo, beneficiário de quantias mensais fixas pagas por milicianos e contraventores no município do Rio, encorajou a decisão, prestando, inclusive, auxílio intelectual aos criminosos, ao orientá-los a não executar Marielle Franco durante nenhum trajeto que tivesse a Câmara Municipal como ponto de origem ou de destino”.

A denúncia afirma ainda que o assassino pretendia matar não só Marielle, mas também Anderson e Fernanda Gonçalves Chaves, assessora da vereadora, que estavam no mesmo carro. O objetivo era eliminar testemunhas. Fernanda ficou levemente ferida. Procurada, não quis comentar a informação.

Os dois novos suspeitos de ligação com o crime são antigos conhecidos da polícia. O major Ronald, que cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, foi condenado em outubro de 2021 a 17 anos de prisão por homicídio e organização criminosa. Em 2022, recebeu pena de 76 anos pelo sequestro e pela morte de quatro jovens, assassinados na saída de uma casa de espetáculos em 2003, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Apesar das duas condenações, o oficial ainda integra os quadros da PM: em abril, recebeu salário bruto de pouco mais de R$ 29 mil.

A denúncia diz que a participação de Ronald “se deu por meio do monitoramento das atividades de Marielle e do fornecimento aos executores de informações essenciais à consumação dos crimes”. Uma semana antes do ataque, “Ronald acompanhou os deslocamentos da vítima durante a agenda da vereadora na Universidade Candido Mendes, no Centro”. Os investigadores confirmaram os passos do oficial por meio do levantamento de dados das antenas de telefonia móvel da região.

Ao monitorar as redes sociais de Marielle, diz a denúncia, Ronald verificou que ela participaria de um evento em 14 de março de 2018 na Casa das Pretas, no Centro. O major teria passado essa informação por telefone para Edmilson Oliveira, o Macalé, que avisou Ronnie Lessa, o autor dos disparos.

Robson, preso ontem em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, é apontado pela Polícia Federal como a pessoa que intermediou o encontro dos Brazão com Lessa. A investigação não o ligou ao assassinato, por isso ele foi denunciado apenas por organização criminosa.

Ao RJTV, seu advogado, Gabriel Habib, frisou que “Robson sequer figura no inquérito policial que investigou Marielle”. Em nota, os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane, que defendem Rivaldo, escreveram que “a narrativa de um réu confesso de homicídio (Ronnie Lessa) parece mais importante do que o depoimento de um delegado de polícia com mais de 20 anos de excelentes serviços à segurança pública do Rio, que sequer teve a chance de expor sua versão sobre os fatos antes de ser denunciado”.

Cléber Lopes, advogado de Chiquinho Brazão, disse que não falaria por não ter tido acesso à denúncia. Márcio Palma e Roberto Brzezinski, que defendem Domingos Brazão, afirmaram que “a narrativa acusatória é uma hipótese inverossímil, que se ampara somente na narrativa do assassino confesso, sem apresentar provas que sustentem a versão do homicida”. Já Igor de Carvalho, que representa Ronald, afirmou ter sido “surpreendido” com a denúncia de seu cliente, “sobretudo porque, após análise do relatório final da investigação, fica evidente que a Polícia Federal afirmou a total ausência de elementos que corroborassem as palavras do criminoso confesso e delator Ronnie Lessa”.

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SPVAT: veja como vai funcionar o seguro obrigatório para veículos

O Senado aprovou nesta quarta-feira (dia 08) a recriação do seguro para vítimas de acidente de trânsito, antes conhecido como DPVAT. O agora Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT) será cobrado anualmente dos proprietários de automóveis e motocicletas, com valores estimados entre R$ 50 e R$ 60 por ano.

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Há três anos, donos de veículos de todo o país não pagam o seguro obrigatório. A cobrança – uma das rubricas para liberação do licenciamento anual dos veículos – foi suspensa em 2020. Naquele ano, o consórcio que administrava o DPVAT, liderado pela Seguradora Líder, encerrou a gestão, e a Caixa Econômica Federal ficou responsável por administrar os recursos que arrecadados.

No fim do ano passado, porém, o pagamento dos benefícios às vítimas foi suspenso porque os recursos disponíveis deixaram de ser suficientes.

O que é?

O DPVAT é o seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito. Ele servia para motoristas, passageiros ou pedestres e era pago por todos os donos de veículos.

Sua cobrança, que acontecia sempre em janeiro, foi extinta no governo de Jair Bolsonaro, sob alegação de que o custo da manutenção e supervisão era muito alto e de um suposto elevado número de fraudes ocorridas no sistema.

Agora, com a criação do SPVAT, o pagamento continuará acontecendo uma vez ao ano. A Caixa vai administrar o fundo, assim como cobrar o seguro e analisar os pedidos de indenização.

Para que serve?

A cobertura do novo seguro, assim como no antigo, serve para gerar indenização por morte, invalidez permanente, total ou parcial, às pessoas que sofrerem acidentes ou companheiro e herdeiros da vítima, em caso de morte.

Os valores também vão servir para o reembolso de despesas com serviços médicos, fisioterapia, e próteses. Mas só se esses serviços não estiverem disponíveis, via SUS, no município.

Serviços funerários e reabilitação profissional das vítimas que possam ter desenvolvido invalidez parcial também serão cobertos pelo SPVAT. Não poderá receber auxílio quem já for assistido por seguro privado e plano de saúde.

Valores

Os valores das indenizações ainda serão definidos, assim como a taxa anual, que deve variar de acordo com o tipo de veículo. O texto aprovado no Congresso também determina que o motorista que não pagar o seguro estará sujeito a multa por infração grave. O pagamento da indenização deve ocorrer em um prazo de 30 dias.

Além disso, o licenciamento, transferência de proprietário e baixa do registro do veículo só serão concedidos a partir do pagamento do SPVAT.

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Socialite Regina Gonçalves está devendo 20 meses de condomínio e IPTU no Chopin: ‘apartamentos podem ir a leilão’, diz amigo

O “sumiço” da socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, que mobilizou seus vizinhos em Copacabana, trouxe à tona desavenças na família. Depois de três meses, ela retornou ao seu apartamento no Edifício Chopin, no dia 26 de abril, localizado na Avenida Atlântica, um dos bens luxuosos apontados em seu patrimônio. Viúva de Nestor Gonçalves, fundador da Copag (marca famosa de cartas de baralho) e fazendeiro, que morreu em 1994, Regina teria herdado 500 milhões de dólares, joias, relógios, obras de arte, fazendas e mansões.

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Mas, em meio à disputa judicial entre o ex-motorista, e seu marido, José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, e familiares da socialite, uma dívida de 20 meses de condomínio atrasado de dois apartamentos, o 301 e 302 do Chopin, unificados por Regina , somada a cobranças de IPTU em aberto, a preocupa. Segundo relato de João Chamarelli, o empresário e amigo autorizado a falar pela família, ela está com as contas zeradas e “pode ver seus apartamentos irem a leilão caso não pague”.

Cada apartamento da socialite no Chopin deve dez meses de condomínio, o equivalente a R$ 47.268,44 cada um. Com a mensalidade de maio, de R$ 4.434,59, a dívida total passa dos R$ 100 mil.

Segundo o empresário e amigo de Regina, a fortuna da socialite continua sendo gerida pelo marido — com quem ela tem uma união estável, embora negue ter assinado qualquer documento — e antigo motorista. Assim, as contas da socialite têm sido pagas pelo irmão dela, Benedicto Júlio Lemos, que está morando com ela no emblemático condomínio Chopin.

Para não arriscar perder os apartamentos, o sobrinho Carlos Aristophanes de Queiroz afirmou que a família está negociando a dívida. Ainda não houve um acordo.

Na documentação obtida pelo GLOBO também constam dívidas de IPTU. O valor do imposto de cada apartamento no Chopin é de R$ 25.361,13. Há ainda outros débitos de anos anteriores, de 2020 a 2022, que somam R$ 91.237,79 segundo a certidão de situação fiscal e enfitêutica do imóvel emitido pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.

A família alega que, além de imóveis, o marido e ex-motorista teria ficado com joias e obras de arte que “somam mais de R$ 20 milhões”; a socialite ainda não teria recuperado os bens. Segundo os relatos, ela está dependendo da ajuda financeira do único irmão vivo.

Relembre o caso

Ao fazer sua primeira aparição após meses sumida, Regina acusou o marido, o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, de ter pegado dinheiro de sua poupança, além de joias de seus cofres. Uma pessoa que se apresentou como sobrinho da idosa, Álvaro O’hara, disse à imprensa que a socialite herdou R$ 500 milhões de dólares — o equivalente a mais de R$ 2,5 bilhões em valores de hoje—, quando Nestor morreu em 1994.

Segundo o blog Segredos do crime, da jornalista Vera Araújo, faz parte ainda de sua fortuna, além dos dois apartamentos no suntuoso edifício Chopin, mansões em estilo normando, na Rua Capuri, área nobre de São Conrado; uma fazenda em Angra dos Reis; além de joias, principalmente relógios de marcas famosas; e obras de arte. Há informações de uma segunda fazenda, em Cuiabá, onde, antes de Nestor morrer, investia-se em gado de corte. Regina seria ainda presidente do Grupo Nestor Gonçalves. Regina foi a única herdeira de Nestor. Ambos não tiveram filhos.

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Nivea Stelmann afirma que decisão por aposentadoria não foi impulsiva: ‘Achavam que não teria coragem’

No ar na reprise da novela “Alma gêmea”, trama de Walcyr Carrasco que está sendo exibida no “Vale a pena ver de novo”, Nivea Stelmann reafirmou sua decisão de deixar a atuação de lado e se aposentar. A atriz, de 50 anos, conhecida por diversos trabalhos de destaque, afirmou que está até mesmo recusando papéis.

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“Cada vez mais eu estou querendo parar com isso, estou meio que aposentando real e não é blefe não, sabe?”, afirmou ela, em entrevista ao podcast “Vaca Cast”, comandado por Evelyn Regly.

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Veja fotos de Nivea Stelmann

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Atriz Nivea Stelmann — Foto: Nicolle Amboni

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Atriz Nivea Stelmann — Foto: Nicolle Amboni

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Atriz Nivea Stelmann — Foto: Nicolle Amboni

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Atriz conhecida por papeis de sucesso está se aposentando

Famosos:

Belo esteve com Ray Figliuzzi, seu novo affair, em navio de Ludmilla e disse que estava solteiro Filho de Madonna, David Banda se encanta por Sophie Charlotte e a segue nas redes: solteira, atriz retribui Sucesso em ‘Renascer’, Giullia Buscacio fará teste para Maria de Fátima do remake de ‘Vale tudo’ Filho de Popó revela namoro com advogado: ‘Sem você meu mundo não gira’

A artista contou que não tem mais vontade de atuar e está desistindo de ser atriz, se mantendo firme na decisão de deixar as novelas.

Nivea Stelmann reafirma aposentadoria — Foto: Reprodução/YouTube

“Meus contratos estão acabando e eu realmente não estou renovando, as pessoas estão me procurando pra fazer e eu tô dizendo não. E não é pra ficar, ‘aí tá dizendo não pra poder procurar ela’, não! Eu não tô mais com vontade, real’”, contou.

Nivea Stelmann na novela ‘Alma gêmea’ — Foto: Nicolle Amboni/Divulgação e Rede Globo

Nivea explicou que sua decisão não foi impulsiva, mas, sim, parte de um projeto de vida planejado cuidadosamente. Ela revelou as reações das pessoas quando contou sua decisão, destacando a surpresa de muitos ao saberem que ela estava deixando uma carreira de 20 anos na televisão. Ela também negou que tenha decidido viver nos Estado Unidos, onde mora há sete anos, por estar sem trabalhos no Brasil.

“Teve uma fase que vim pra cá que realmente a Globo não tava mais renovando contrato com ninguém, era com ninguém real, entendeu? Então eles não estavam renovando mesmo nomes como Miguel Falabella, então não renovar com a Stelmann, óbvio. As pessoas falam que por isso decidi ir para os Estados Unidos, mas era um plano de vida que fiz com o Marcus. Ninguém achava que eu teria coragem de abandonar 20 anos de carreira na televisão”, revelou.

Atriz Nivea Stelmann — Foto: Nicolle Amboni

Nivea interpretou personagens marcantes que são lembrados até hoje como a Ranya em “O Clone” (2001), Graça em “Chocolate com Pimenta” (2003), Alexandra em “Alma Gêmea” (2005), Elvira em “Sete Pecados” (2007) e Lavínia em “Morder & Assopra” (2011).

Nivea Stelmann, a Alexandra de “Alma Gêmea” — Foto: João Miguel Júnior/Divulgação

Nivea Stelmann atualmente e na novela ‘Alma gêmea’ — Foto: Nicolle Amboni/Divulgação e Rede Globo

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Carnaval 2025: formato de três dias de desfiles é elogiado por carnavalescos, mas dúvidas sobre regras também aparecem

Realizado em duas noites desde 1984, o desfile das escolas de samba do Rio terá um calendário inédito a partir de 2025: as agremiações se apresentarão em três noites (de domingo a terça-feira). O anúncio, feito na noite desta segunda, foi recebido de diferentes formas por quem faz a festa acontecer, mas um ponto é comum entre eles: todos têm dúvidas (ou sugestões) de como as regras se adequarão à nova realidade.

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Carnaval 2024: Veja fotos do desfile da Imperatriz Leopoldinense

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Desfile da Imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano

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Maria Mariá, rainha da bateria da imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano

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Desfile da Imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano

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Imperatriz Leopoldinense — Foto: Alexandre Cassiano

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Imperatriz Leopoldinense — Foto: Alexandre Cassiano

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Desfile da Imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano

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Desfile da Imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano

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A ala “Sonhar com Rosas” levou o prêmio Estandarte de Ouro como melhor ala — Foto: Alexandre Cassiano

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Desfile da Imperatriz Leopondinense no Sambódromo. — Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

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Carnaval 2024 / Grupo Especial / Imperatriz Leopoldinense — Foto: Mauro Pimentel / AFP

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Desfile das escola de samba do Grupo Especial. Imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano / Agência Globo

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Rafa Kalimann desfila pela Imperatriz Leopoldinense — Foto: Alexandre Cassiano / Agência Globo

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Estandarte de Ouro. Melhor intérprete, Imperatriz Leopoldinense. Pitty de Menezes. — Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

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Desfile das escola de samba do grupo especial . Imperatriz — Foto: Alexandre Cassiano / Agência Globo

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O intérprete mais longevo em atividade na Sapucaí, Neguinho da Beija-Flor — que estreou nos microfones da escola de Nilópolis em 1976, posto em que está até hoje — afirma que “amou” a iniciativa de Gabriel David, novo presidente da Liesa, a quem chama de “sobrinho” (Gabriel é filho de Anísio Abraão David, bicheiro e patrono da Beija-Flor).

— O carnaval é o maior espetáculo audiovisual a céu aberto do planeta. (Desfile em) Dois dias é muito sacrificante para quem está assistindo — afirma o puxador, que ainda bota lenha na fogueira: para ele, três escolas deveriam cair para a Série Ouro, e outras três subirem para o Grupo Especial. — Assim, todas iriam fazer um excelente espetáculo, seja para não descer ou para ganhar.

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Antes do desfile ser dividido em mais de uma noite, Neguinho lembra de já ter desfilado ao meio-dia. Por exemplo, em 1983, ano em que o intérprete também compôs o samba conhecido por mencionar “Pinah, a Cinderela negra”.

Já o carnavalesco da Beija-Flor, João Vitor Araújo, se diz “ansioso” por esse momento e torce até para conseguir aproveitar mais a folia, coisa difícil atualmente, segundo explica.

— Quase sempre falta tempo para os artistas participarem da festa em si, porque ou a gente desfila no domingo, ou na segunda-feira. Agora vem a terça-feira. Então estou muito ansioso por essa novidade, e torcendo para a Beija-Flor desfilar na terça — diz João Vitor, que deseja ver um aumento no número de escolas no Grupo Especial, que atualmente conta com 12 agremiações.

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Viradouro é campeã do carnaval 2024 do Rio

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Torcedores da Viradouro acompanham atentamente a apuração na quadra da escola — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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A quadra da Viradouro lotada para comemorar o título — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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Torcedores da Viradouro comemoram o título da escola — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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Quadra da Viradouro lotada festejando o título de 2024 do carnaval carioca — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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Bateria nota 10: Mestre Ciça é festejado na quadra da Viradouro — Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo

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Mestre-sala e porta-bandeira dançam para comemorar o título na quadra da Viradouro — Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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O puxador Wander Pires comemora o título da Viradouro na Cidade do Samba — Foto: Fabio Rossi/Agência O Globo

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O casal de mestre-sala e porta-bandeira exibe o pavilhão da escola durante a festa na quadra— Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

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Diretoria da Viradouro com o troféu de campeã do carnaval – Foto Fábio Rossi / Agência O Globo

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Após a confirmação do título, integrantes da Viradouro saíram em cortejo na Cidade do Sambadá volta olímpica na Cidade do Samba – Foto Fábio Rossi / Agência O Globo

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Escola de Niterói ganhou o campeonato com pontuação máxima

Escolas prontas para a mudança

Quem estreará no Grupo Especial em 2025 é a Unidos de Padre Miguel (UPM), atual campeã da Série Ouro. Carnavalesco da agremiação, o veterano Alexandre Louzada observa ser preciso “aguardar” informações sobre todos os aspectos da festa, após a mudança. Ele compara a mudança à inclusão da iluminação cênica no Sambódromo, recebida com desconfiança no início, e amplamente adotada no último carnaval.

— Como carnavalesco, posso garantir que a UPM irá se adaptar a qualquer novidade quanto ao formato do desfile, bem como possíveis mudanças que eventualmente possam surgir. E a nossa preocupação é fazer um grandioso carnaval à altura do espetáculo — responde Louzada, campeão do carnaval carioca por seis oportunidades.

Assinando os desfiles da maior campeã da folia carioca, André Rodrigues, carnavalesco da Portela, ressalta que, independentemente da novidade, as “escolas de samba precisam e devem ser tratadas como protagonistas de um espaço que é seu”.

Uma das sensações do último carnaval com o enredo “Um defeito de cor”, André diz que só poderá dizer se o dia a mais é bom ou ruim depois de viver a experiência.

— Nós, da Portela, estamos prontos para fazer um grande espetáculo digno do tamanho da Portela, escola que participou de todos os desfiles desde sua criação onde sobreviveu, venceu e foi até protagonista de muitas mudanças das atualizações que hoje fazem o desfile ser o que é — observa André Rodrigues.

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Imposto de Renda: veja dez perguntas e respostas sobre a declaração

Falta pouco menos de um mês para o fim do prazo de envio da declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2024. Segundo a Receita Federal, até a última terça-feira (dia 30), somente 19.893.208 pessoas haviam enviado os formulários. Como a previsão do Fisco para este ano é de receber 43 milhões de documentos, 23,1 milhões de contribuintes ainda precisam prestar contas ao Leão até o dia 31 de maio.

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Neste ano, o processo tem algumas mudanças, O teto de isenção e do valor de bens e direitos que determinam quem está obrigado a prestar contas à Receita, por exemplo, foram atualizados.

Dessa forma, ficam obrigados a declarar o IR aqueles que receberam mais de R$ 30.639,90 em rendimentos tributáveis, mais de R$ 200 mil em rendimentos isentos ou possuem bens e direitos que ultrapassem R$ 800 mil. Também precisam preencher o documento quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês de 2023 e continuava nessa situação até o fim de dezembro.

Além disso, quem obteve ganho de capital em qualquer mês, realizou operações de alienação em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas com soma maior que R$ 40 mil deve fazer o Ajuste Anual. Quem teve receita bruta por atividade rural em valor superior a R$ 153.199,50 também é obrigado a enviar a declaração.ra mudança é que o contribuinte que investe em criptoativos terá de informar código da moeda virtual e o CNPJ da corretora. Além disso, passou a ser obrigatório o preenchimento de CPF de dependentes que vivem no exterior.

A inclusão de dependentes, inclusive, pode ajudar a reduzir o valor a pagar ou aumentar a restituição. Além da isenção relativa a cada pessoa adicionada, é possível deduzir seus gastos com saúde e educação.

Podem ser incluídos como dependentes filhos e enteados até 21 anos ou 24 anos se ainda estiverem estudando. Irmãos, netos ou bisnetos até 21 anos, dos quais o contribuinte detenha a guarda judicial e pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador, também pode ser incluída. Ainda é possível acrescentar pais, avós e bisavós que, em 2023, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, de até R$ 24.511,91.

É autorizado incluir a esposa ou o marido, colocando também os rendimentos que o cônjuge possui, o que nem sempre pode ser vantajoso. No caso de casais sem registro civil, há possibilidade de indicar companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual viva junto há mais de cinco anos.

Na reta final, muitos contribuintes ainda guardam dúvidas sobre como preencher determinadas informações na declaração. Por isso, o EXTRA reúne as respostas para as perguntas mais frequentes.

Qual o melhor formato de declaração?

Ao fazer a declaração, os contribuintes podem optar pelo modelo completo ou simplificado. Na declaração completa é possível deduzir todas as despesas que o declarante teve no ano passado, enquanto na simplificada esse valor é limitado a 20% dos rendimentos tributáveis ou R$ 16.754,34.

Em ambos os casos o declarante deve apresentar seus gastos e rendimentos de maneira detalhada, mas apenas na completa o valor exato das despesas dedutíveis será restituído.

— O melhor formato, eu diria, é aquele que apresenta o melhor resultado para o contribuinte, seja o menor imposto a pagar ou o maior valor de restituição a receber — orienta a contadora Silvia Soares, conselheira do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RJ).

Como declarar empréstimo?

Silvia explica que se for um empréstimo tomado, ou seja, contratado, o registro na declaração deve ser feito na aba “Dívidas e ônus reais”, indicando o CNPJ da instituição financeira, o valor, e o saldo devedor no último dia do ano passado.

— Também tem um campo que pode ser informado qual foi o valor pago em 2023 — explica: — No caso de empréstimo concedido, essa informação vai para a ficha de “Bens e direitos”, com as informações de para quem foi emprestado e o saldo que você tem a receber no último dia do ano.

Como declarar pensão alimentícia?

A pensão alimentícia é considerada um rendimento isento. Portanto, uma pessoa que receba o pagamento deve informar os valores na ficha de “Rendimentos isentos e não tributáveis”, com código 28. Mas o procedimento é diferente no caso de quem é responsável por pagar a pensão.

O procedimento é diferente no caso de quem é responsável por pagar a pensão. O informe é feito na ficha “Alimentando”. Nessa seção, é necessário preencher os dados do beneficiário, inclusive o CPF, que passou a ser obrigatório. A Receita ainda solicita informações relacionadas à escritura pública ou decisão judicial.

Pagamentos feitos por um acordo informal ou ajudas de custo que superem o valor da pensão estabelecida na Justiça não podem ser deduzidos.

Filhos entram na declaração dos dois pais?

Não. O filho só pode entrar na declaração de um dos responsáveis. Todos os gastos e rendimentos ligados ao CPF do filho devem ser informados em apenas uma única declaração, como explica a advogada tributarista e professora da FGV Rio Bianca Xavier.

— Um mesmo CPF não pode aparecer como dependente do pai e da mãe, senão cai na malha fina — orienta.

A regra é a mesma nos casos de pais separados. Bianca lembra ainda que quem paga pensão deve colocar o filho como alimentando, e não como dependente.

O supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita, José Carlos Fernandes, diz que a exceção é se o filho tiver passado metade do ano na casa da mãe e a outra metade na casa do pai, por exemplo.

Neste caso, a mãe poderia inseri-lo na sua declaração, considerando os gastos referente ao período em que ele esteve na sua casa e o pai poderia fazer o mesmo. Mas a chance de cair na malha fina é grande, e o casal terá de explicar à Receita que o filho passou temporadas diferentes na casa de um e de outro. Por isso, é importante ter todos os gastos do dependente em mãos, diz Fernandes.

Como declarar compra ou venda de um imóvel, carro ou moto?

Silvia, do CRC-RJ, explica que, no caso de compra, isso deve ser incluído na aba de “Bens e direitos”. É preciso reunir dados como a data da operação, de quem foi comprado, nome e CPF ou CNPJ e, no campo do último dia do ano, informar o valor pago. Quando se trata de um imóvel financiado, o proprietário não deve preencher o custo do crédito na seção de dívidas. O correto é informar na ficha de bens e direitos o valor pago no ano e, com o tempo, somar o valor das parcelas. Já no caso da venda, é preciso verificar se houve ganho de capital.

— Se houve ganho de capital, é preciso primeiro preencher a declaração de Ganhos de Capital (GCAP), e trazê-la para a declaração do IR. Ela reúne os dados de para quem foi vendido, o rendimento, que parte pode ser isenta, parte será tributação exclusiva, e baixar esse bem ali na lista de “Bens e direitos”, selecionando o código que mais se adequa àquela operação — diz.

Gastos com condomínio e aluguel devem ser declarados? E IPTU e IPVA? Eles são dedutíveis?

Silvia Soares, do CRC-RJ, explica que estas despesas não precisam ser declaradas, nem são dedutíveis.

Como declarar ganhos com apostas?

No Brasil, a declaração de ganhos obtidos através das bets é simples, já que o imposto é retido na fonte, assim como acontece com os prêmios de loterias.

O contribuinte deve acessar a aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” da declaração, clicar na opção “12 – Outros” e informar o nome e o CNPJ da casa de apostas. Já no caso de sites estrangeiros, os contribuintes devem utilizar o Carnê-Leão Web, disponível na plataforma de atendimento virtual da Receita Federal, para fazer o pagamento mensal do imposto.

E aluguel?

O recebimento de aluguel é considerado uma renda tributável e precisa ser informado. A renda proveniente de contrato com o inquilino está sujeita a pagamento de carnê leão caso tenha sido maior que R$ 1.903,98 entre janeiro e abril de 2023 e maior que R$ 2.112 a partir de maio.

Depois de importar o carnê leão para o IRPF, o contribuinte deve preencher os valores recebidos mês a mês na ficha “Rendimentos recebidos de pessoa física/exterior”, na aba “Outras informações”, na coluna “Aluguéis”.

O procedimento muda quando o aluguel é recebido de uma empresa, ainda que através de uma imobiliária. A pessoa jurídica é responsável pela retenção do imposto devido e deve entregar um informe de rendimentos ao proprietário. Nesse cenário, os valores devem entrar na ficha de “Rendimentos recebidos de pessoa jurídica”.

Como declarar valor recebido por rescisão? E ganhos de processo trabalhista? Abono salarial do PIS/Pasep?

A conselheira do CRC-RJ explica, em caso de demissão, os detalhes da rescisão virão no informe de rendimentos da fonte pagadora, e devem ser incluídos na declaração.

— Rendimentos por rescisão são isentos, e tem a parte que pode ter sido tributada de forma exclusiva, como décimo terceiro salário, por exemplo — diz: — Já verbas de acordo trabalhista, em geral, a Justiça determina que o banco faça o pagamento, onde o contribuinte deve acessar o informe de rendimentos para incluir as informações na declaração. E o abono salarial do PIS/PASEP é um rendimento isento, é nessa aba que ele deve ser informado.

Sou motorista/entregador de app e bati o nível de renda. Como declarar meus ganhos pela plataforma?

— Motoristas e entregadores de aplicativos são tidos como autônomos. Portanto, devem preencher o Carnê-Leão mensalmente para quando chegar nessa época do imposto de renda, importar essas informações para a declaração — explica a contadora Silvia Soares.

*Estagiário, sob supervisão de Danielle Nogueira

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