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Ações Sociais

Direito à Educação no campo para a Sustentabilidade

“Investir na Educação no campo é um dos caminhos para desenvolver uma cadeia produtiva sustentável de alimentos e uma cultura de uso eficiente e inovador da terra”

 

A chegada da pandemia do novo coronavírus nos mostra, de forma ainda mais concreta, a força da natureza. Talvez, venha para nos fazer desconectar de algumas visões ingênuas em relação a ela. Revela a importância de se respeitar sua força e a impossibilidade humana de controlá-la. Terremotos, furacões e tsumamis já nos assolaram e nos assolam ainda hoje. A harmonia e o equilíbrio do meio ambiente não são bondades, ambos estão atrelados à segunda lei da termodinâmica, que afirma que tudo se transforma na direção espontânea dos processos, de onde tem mais energia para onde tem menos: o equilíbrio será conquistado de acordo com as condições que o favorecem. Esta harmonia é um ecossistema e não um indivíduo. Então, como pensar uma sociedade em equilíbrio com o seu meio ambiente, como podemos nos educar para alcançar a sustentabilidade?

Uma das áreas na qual essa reflexão atualmente se faz, não só necessária, mas também fundamental, é o campo, em especial a atividade agrícola. É nesse segmento que a relação do indivíduo com a natureza se dá de forma mais direta. No campo, é ainda mais evidente a relação entre o homem e a natureza porque a tecnologia é menos presente, o que ressalta ainda mais a visibilidade dessa relação. Nesse contexto, podemos ver a sustentabilidade ambiental como altruísmo, sendo ele uma convergência de interesses em torno de um propósito comum compartilhado: garantir um planeta saudável para todos nós e para as gerações futuras. E a educação é a chave que nos dá a possibilidade de conquistarmos, de fato, este objetivo.

A Educação é a base do sujeito, é ela que nos faz compreender nossa existência no mundo e o meio no qual estamos inseridos. Ela nos desenvolve como pessoas, nos faz perceber nosso próprio corpo e nossa interação com esse meio, permite que ampliemos nossas relações interpessoais e nos faz entender como podemos ser produtivos. Permite, também, compreender qual é a nossa contribuição para a sociedade. Por isso, não pode ser negada a ninguém.

Mas, ainda hoje, infelizmente, nem todos têm acesso a uma educação emancipatória de qualidade. As áreas rurais, por exemplo, ainda sofrem com essa realidade. No Brasil, temos hoje cerca de 73.000 instituições de ensino municipais e estaduais no campo, dessas 1.856 são quilombolas e 2.823 são indígenas. As demais, em torno de 68.804 são escolas rurais ou unidades em assentamento. Apesar dos números parecerem bons, toda a sociedade civil organizada do campo reclama da falta de acesso à escola. Muitas crianças andam quilômetros a pé para poder estudar, atravessam rios e não encontram transporte público seguro. Há também falta de materiais e infraestrutura adequada. O que, portanto, não faz da escola rural um ambiente acolhedor como deveria.

Mesmo havendo políticas públicas de enfrentamento para esses problemas, nosso país ainda conta com uma desigualdade expressiva na educação, muito visível, sobretudo, no campo. Assim, não podemos considerar justo falar em meritocracia para o jovem da área rural, já que não dispõe das mesmas ferramentas e dos mesmos acessos que os jovens das metrópoles. Não são dadas condições plenas para a quebra do ciclo de pobreza da população rural. Apesar de termos leis bastante inclusivas nesse aspecto, não as respeitamos em sua integridade.

Nesse cenário de pandemia, o agronegócio, ainda mais que antes, deve lançar mão de sua característica de renovabilidade, de sua capacidade de transformação do consumo – desde não usar agrotóxicos até produzir energia renovável, e levar alimentos saudáveis para a mesa do campo e de grandes cidades. Adotar boas práticas de produção será cada vez mais importante. Para isso, a educação é a ferramenta capaz de fazer com que essa necessidade se torne uma realidade.

Quem vive na cidade precisa abrir os olhos para o impacto que o agronegócio tem em nosso dia a dia, do abastecimento de nossa mesa ao descarte de alimentos, das tecnologias produtivas até o modo como vamos consumir produtos da terra. Portanto, todos devem entender que investir na capacitação dos trabalhadores do campo é promover sustentabilidade ambiental. É também desenvolver relações mais humanas e mais equilibradas.

A necessidade da educação rural

Quando o jovem não tem acesso à educação há um impacto negativo para o exercício de sua futura atividade profissional. Um agricultor, por exemplo, tem um trabalho complexo, ao contrário do que muitos pensam. Para exercer sua função, esse cidadão precisa de conhecimentos de geografia, biologia, física, química e matemática, entre outros. Deve, portanto, usá-los para estabelecer uma relação proveitosa e respeitosa com a terra. Não há como criar políticas de sustentabilidade na área rural, sem investir na formação de homens e mulheres do campo.

Pequenos e médios produtores são empreendedores rurais que dependem da terra e dos recursos naturais para garantir safras de qualidade. Para inovar precisam conhecer o meio em que vivem, além de estabelecer uma relação salutar com esse meio. É preciso que consigam preservar a potência produtiva do solo. Um exemplo de ação consciente é o manejo inteligente da terra e, para criar iniciativas do gênero, é necessário que esses profissionais tenham educação de qualidade e constantes capacitações.

É importante destacar que o empreendedor do campo, muitas vezes, não possui uma equipe técnica, assim dependendo de seu próprio capital de conhecimento. De qual maneira, é importante que, por parte do poder público, sejam fomentadas políticas de capacitação e de incentivo à inovação.

A contribuição da Constituição brasileira na educação – a necessidade de inclusão e igualdade

A nossa Constituição Federal de 1988 tem no artigo 6º uma declaração dos direitos humanos fundamentais. E, a partir do título VIII, artigo 193, ela organiza e delineia o exercício de cada direito social. No caso da educação, destaco do artigo 205 até o 214. O texto do artigo 205, por exemplo, de forma muito clara, traz a educação como um direito de todos, como um dever do Estado, da família e de toda a sociedade. Portanto, todos devem colaborar para o pleno desenvolvimento da pessoa e da sua individualidade. O mesmo artigo ressalta a importância da educação para o exercício da cidadania, da participação da pessoa na sociedade, além de se referir à habilidade e qualificação para o trabalho.

Já o artigo 206 reforça o aspecto inclusivo constitucional destacando como direito de todos a igualdade de condições e o acesso à educação; a liberdade do aprendizado; o acesso ao pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; a gratuidade de ensino nas instituições oficiais governamentais; a valorização dos profissionais de educação; a coexistência de instituições públicas e privadas; a garantia de padrão qualidade; um piso salarial para os professores.

Além disso, o artigo 208 se refere ao dever do Estado para com a educação: ele deve garantir o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da educação artística, mediante a capacidade de cada um. Por conta disso, criou-se, infelizmente, de forma deturpada, o entendimento de meritocracia como exames vestibulares para as universidades, uma percepção errada que necessita ser revista, já que antes de se medir a capacidade de cada indivíduo, é preciso garantir o acesso à educação para todos e a igualdade de oportunidade.

Outro aspecto que deve ser repensado é o ensino privado, previsto no artigo 209, que aborda o cumprimento das normais gerais da educação nacional. As instituições privadas também dependerão do poder público para a avaliação de sua qualidade. Secretarias de estados e municípios avaliam e autorizam as entidades privadas de educação básica e o Ministério da Educação avalia o ensino universitário – não considerado superior, uma vez que a Organização Mundial da Saúde já nos explicitou a importância da educação infantil e de sua acuidade.

É esse ensino, portanto, que vai entregar para a sociedade pessoas melhores, informadas e preparadas. Nossa Constituição determina a alocação de receitas públicas especialmente na educação infantil; sem esse investimento nunca teremos um ensino de qualidade, transformando crianças em cidadãos preparados, produtivos e sustentáveis.
Fonte: Revista Fórum

Alunos de Aracaju

Alunos desenvolvem app para melhorar mobilidade urbana em Aracaju

Ainda em fase de testes, o “Bike Eco Move” incentiva uso da bicicleta, ao trocar quilômetro rodado por vantagens para usuários

Pensando em melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida na cidade, alunos do SESI de Aracaju (SE) desenvolveram aplicativo que vai trocar quilômetros rodados na bicicleta por créditos e vantagens. O app “Bike Eco Move” será umas das iniciativas inovadoras apresentadas na etapa regional do Torneio SESI de Robótica da FIRST Lego League (FLL), que ocorrerá nos dias 8 e 9 de fevereiro, em Salvador (BA). Essa etapa garante classificação para fase nacional em São Paulo, no início de março.

O objetivo do projeto da equipe “Mastermind”, dos estudantes Cleydsson de Sá Silva, Izaías dos Anjos Correia Neto, Kaick Tauil Gallotte, Luana Amorim de Araújo, Thierys Johnatan Alves Santos e Victor Gabriel Santos Matos, é desafogar o trânsito da cidade.

“De acordo com a pesquisa feita por nós, existe, em nossa capital, um carro a cada duas pessoas, o que acaba sendo um número alarmante. A nossa solução é incentivar as pessoas a utilizarem a bicicleta como meio de transporte alternativo”, afirma Thierys, de 15 anos.

O estudo teve início na própria comunidade, que não tem costume de usar a “magrela” como meio de transporte. “A nossa cidade tem uma boa demanda de ciclovias. Os alunos perceberam que muitas pessoas não utilizam bicicletas por falta de incentivo mesmo”, relata o técnico da equipe, Wilian de Oliveira.

Uma das perguntas da pesquisa, segundo o treinador, foi: “E se você tivesse um benefício a mais, além da questão da saúde, você usaria mais a bicicleta?”. A resposta, relata Oliveira, surpreendeu a equipe. Cinquenta e oito por cento responderam ‘sim’.

A partir daí, os jovens vêm trabalhando para tornar o app acessível não só para a comunidade escolar, mas para toda cidade. Para começar a pontuar, as pessoas farão uma espécie de check in, mostrando o ponto de partida e o de chegada. “Esse aplicativo vai trocar benefícios por quilômetros rodados. As pessoas trocam esses quilômetros por créditos, que geram pontuações, e podem pegar brindes, descontos em lojas”, revela Wilian.

Os estudantes já fizeram testes iniciais na escola e algumas lojas até se ofereceram para participar da iniciativa. “Algumas ofereceram descontos de 20% até 40% aos alunos e professores que viessem para a escola usando a própria bicicleta”, diz o técnico.

Outra preocupação dos alunos era em como beneficiar os comerciantes também. “A loja parceira terá propaganda gratuita dentro do aplicativo. Estamos pensando também em oferecer o selo ‘Essa loja contribui para a mobilidade urbana’”, conta. Na lista de parceiros, a comunidade já tem lanchonetes, casas de açaí e lojas de roupas. O diferencial, segundo a equipe, é que o aplicativo será mais regionalizado, com benefícios mais próximos dos alunos e da comunidade.

O próximo passo da equipe sergipana é dar aos usuários do app desconto no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). “Utilizando a bicicleta, significa que as pessoas estão usando menos o carro. Ao utilizar menos o carro, elas poderão ter um benefício direto, mesmo que pequeno, como forma de estimular mais o transporte alternativo”, projeta Wilian.

Segurança

Outra funcionalidade do Bike Eco Move, ainda em desenvolvimento, será dar mais segurança ao usuário. A ideia é juntar pessoas que moram perto umas das outras para tornar o caminho até o destino mais seguro. O aplicativo vai mapear as comunidades mais próximas, semelhante ao que faz o Google Maps, e fazer com que seja possível pedalar em grupo, combinando a hora, local e destinação.

Thierys orgulha-se do desempenho da equipe. O jovem conta que uma das motivações para desenvolver o app é tornar a vida das pessoas mais fácil e, de quebra, ainda incentivar a população a se exercitar.

“O nosso objetivo com o Bike Eco Move é melhorar o fluxo de veículos na cidade, diminuindo o índice de poluição emitido pelos automóveis. E com o uso contínuo das bicicletas, também melhorar a saúde dos cidadãos.”

A competição

O Torneio de Robótica FIRST LEGO League reunirá 100 equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos e promove disciplinas, como ciências, engenharia e matemática, em sala de aula. Até 16 de fevereiro, haverá as disputas regionais. Os melhores times garantem vaga na etapa nacional, que ocorrerá em março, em São Paulo.

O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens. Todo ano, a FLL traz uma temática diferente. Em 2020, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.

O diretor de Operações do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol, ressalta que a elaboração dos projetos estimula a autonomia e o trabalho em equipe e contribui para a formação profissional dos alunos. “A questão do empreendedorismo é a base de todo o processo. Nesse torneio, uma das avaliações que é extremamente importante é a capacidade de empreender, de buscar coisas novas, de fazer com que o produto seja desenvolvido”, atesta.

Fonte: Agência do Rádio

Terremoto Florença e Milão

Terremoto atinge Florença, na Itália

Tremor de magnitude 4,8 foi registrado na madrugada desta segunda-feira (9). Não há informações sobre danos ou vítimas.

Um terremoto atingiu uma região ao norte da cidade de Florença, na Itália, nesta segunda-feira (9) pela manhã. Houve destruição de edifícios, as pessoas saírem de suas casas e serviços de trem foram afetados em todo o país.

O tremor de magnitude de 4.8 atingiu a cordilheira dos Apeninos às 3h30 (23h30 de domingo em Brasília), segundo o serviço geológico dos Estados Unidos.

Não há notícias de mortes, de acordo com os bombeiros.

Os moradores da região saíram de suas casas depois dos primeiros tremores, mas não houve grandes danos nem a pessoas nem aos locais, disse a agência nacional de proteção.

O governador regional, Enrico Rossi, disse que alguns edifícios chegaram a ser atingidos –na cidade de Barberino del Mugello, epicentro do terremoto, uma igreja ficou com rachaduras.

Os serviços de trem foram suspensos por precaução, incluindo os da linha mais rápida. No entanto, eles voltaram a funcionar horas mais tarde.

As empresas ferroviárias precisam fazer testes depois de um terremoto para poder reativar o serviço, então há alguma demora para a retomada.

Fonte: G1

Ecologia rio grande do sul

Lista Vermelha revela deterioração do meio ambiente no Rio Grande do Sul

Interferência humana nos habitats é principal ameaça a espécies de fauna e flora nos biomas Pampa e Mata Atlântica

Embora altere 480 itens do Código Estadual do Meio Ambiente (Cema), o novo código proposto pelo governo Eduardo Leite (PSDB) mantém a Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção – a chamada Lista Vermelha – como um “instrumento da Política Estadual do Meio Ambiente”. Além de ser um dos principais instrumentos do licenciamento, a lista é um indicador do desempenho da política ambiental no Rio Grande do Sul. Essa listagem indica que a degradação da natureza aumentou no Estado nas últimas décadas – situação que, segundo especialistas, pode se agravar se a nova legislação for aprovada como está.

Até hoje, foram publicadas apenas duas listas no Estado (o que, avaliam os especialistas, já demonstra a negligência com o monitoramento ambiental): uma em 2002 e outra em 2014. Nesse intervalo, os dados mostram que o número de espécies vegetais ameaçadas de extinção subiu 33%, totalizando atualmente 804 espécies com risco de desaparecerem do território gaúcho. Quanto à fauna, os animais ameaçados aumentaram 7,3%, contabilizando 280 espécies que podem deixar de existir.

A partir das informações levantadas pelas Listas Vermelhas, é possível pensar sobre alguns aspectos da legislação ambiental, analisando se o projeto do novo código prevê as medidas necessárias para a proteção do meio ambiente. Por exemplo, quais as consequências da proposta do governo que desconsidera área de preservação permanente os manguezais, banhados e dunas? Qual o risco para as espécies ameaçadas e a qualidade de vida dos gaúchos?

“Hoje, a principal causa de extinção de espécies é a degradação ou perda dos habitats, principalmente através da extensão da ocupação humana. A gente perde áreas silvestres para a agricultura, mineração, infraestrutura urbana etc”, aponta o professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), biólogo Demétrio Guadagnin.

O professor aponta que, depois da perda de habitat, os três fatores que mais contribuem para o desaparecimento de espécies são: em segundo lugar, a introdução de espécies exóticas; em terceiro, o uso excessivo e insustentável dos recursos naturais; e a contaminação do ambiente”. A ordem desses fatores coincide com os estágios de ocupação humana.

“Quando o ser humano chega em um lugar, a primeira coisa que faz é transformá-lo (através do desflorestamento), causando perda e fragmentação dos habitats. Depois, introduz as suas espécies domésticas, invasoras, exóticas (como o gado, caprinos, soja etc.). Em seguida, à medida que a população aumenta, a exploração dos recursos naturais costuma crescer de maneira insustentável. Finalmente, os níveis de contaminação do meio ambiente se elevam”, comparou o Guadagnin.

Aliás, quanto à poluição do ambiente (quarto fator que mais ameaça plantas e animais), o Rio Grande do Sul foi o sexto estado que mais poluiu a atmosfera em 2018, sendo responsável por 4,7% do total de emissões de poluentes no Brasil. O levantamento é do Observatório do Clima, que divulgou nesta semana o relatório de 2019 sobre a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE).

Ao detalhar de onde vieram as 92,6 milhões de toneladas de GEE emitidas pelo Estado, o estudo mostra que é justamente a atividade humana sobre os ambientes silvestres – de maneira insustentável – que gera a maior quantidade de poluição: 52,92% das emissões de GEE tiveram origem na agropecuária; 23,41% no setor de energia; 18,03% nos desmatamentos e queimadas; 5,09% nos resíduos; e 0,5% nos processos industriais.

O professor avalia que “o projeto do novo código flexibiliza a ocupação dos espaços, o que vai resultar na perda e fragmentação dos habitats, principal fator de extinção de espécie”. E arremata: “a proposta também faz uma confusão sobre o que são as espécies nativas, exóticas e silvestres – o que vai acabar incentivando a introdução de espécies exóticas”.

Estudo sobre animais e plantas ameaçados está desatualizado

Apesar da importância da lista de espécies ameaçadas de extinção, até hoje, foram publicados apenas dois estudos sobre os animais e plantas que correm o risco de desaparecerem do território gaúcho – um em 2003 e outro em 2014. A última lista deveria ter sido atualizada em 2018, conforme previsto no decreto do então governador Tarso Genro (PT, 2011-2014) que publicou a lista. Conforme a assessoria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) deve debater o tema em dezembro. A pasta fez uma consulta pública pelo site para colher sugestões sobre a realização da lista. Os estudos devem iniciar em 2020.

Fonte: Jornal do Comércio